RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE PLANTAS DE COQUEIRO ANÃO SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA, EM SOLOS AFETADOS POR SAIS

Autores

  • Alexandre Reuber Almeida da Silva Department of Education, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Iguatu, CE
  • Francisco Marcus Lima Bezerra Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
  • Claudivan Feitosa de Lacerda Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
  • Carlos Henrique Carvalho de Sousa Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
  • Malos Alves Bezerra National Center for Tropical Agroindustry Research, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Fortaleza, CE

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n220rc

Palavras-chave:

Cocos nucifera L.. Estresses hídrico e salino. Fisiologia.

Resumo

Objetivou-se, com este trabalho, caracterizar as repostas fisiológicas aclimatativas de plantas jovens de coqueiro Anão, cultivar “Verde do Jiqui”, associadas com a sua tolerância às condições de múltiplos estresses abióticos (deficiência hídrica e salinidade do solo), atuando isolados e/ou combinados. O estudo foi realizado sob condições controladas e avaliaram-se: as trocas gasosas foliares, o rendimento quântico da fluorescência da clorofila a e os teores relativos de clorofila total (índice Spad). O experimento foi conduzido sob delineamento estatístico de blocos casualizados, no arranjo de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas por diferentes níveis de deficiência hídrica, mediante a imposição de cinco distintos percentuais de reposição das perdas de água por evapotranspiração potencial da cultura (100; 80; 60; 40 e 20%) e as subparcelas constituídas pelos crescentes níveis de salinidade do solo (1,72; 6,25; 25,80 e 40,70 dS m-1). Os mecanismos fisiológicos são efetivamente limitados quando a deficiência hídrica e a salinidade atuam isoladamente e/ou em conjunto. Os efeitos do estresse hídrico se mostram mais efetivos nos comprometimentos dos parâmetros fisiológicos, em detrimento à salinidade do solo. As magnitudes das respostas das plantas ao suprimento hídrico e à salinidade dependem das intensidades dos estresses e das épocas de avaliação. As respostas fisiológicas aclimatativas das plantas estão relacionadas, principalmente, à regulação estomática. O coqueiro apresenta uma série de mecanismos de ajustes fisiológicos que conferem à espécie uma parcial tolerância ao estresse hídrico e/ou salino, tornando-a capaz de revegetar áreas salinizadas, desde que as necessidades hídricas sejam ao menos parcialmente atendidas.

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Biografia do Autor

Alexandre Reuber Almeida da Silva, Department of Education, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Iguatu, CE

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Engenharia Agrícola, Área do Conhecimento: Engenharia de Água e Solo; Professor do Instituto Federal do Piauí.

Francisco Marcus Lima Bezerra, Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Irrigação, Área do Conhecimento: Engenharia de Água e Solo; Professor da Universidade Federal do Ceará.

Claudivan Feitosa de Lacerda, Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Solos e Nutrição de Plantas; Doutor em Fisiologia Vegetal, Área do Conhecimento: Engenharia de Água e Solo; Professor da Universidade Federal do Ceará.

Carlos Henrique Carvalho de Sousa, Department of Agricultural Engineering, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE

Tecnólogo em Irrigação e Drenagem; Mestre e Doutor em Engenharia Agrícola; Área do Conhecimento: Engenharia de Água e Solo; Bolsista de PNPD da Universidade Federal do Ceará.

Malos Alves Bezerra, National Center for Tropical Agroindustry Research, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Fortaleza, CE

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Fisiologia Vegetal, Área do Conhecimento: Engenharia de Água e Solo; Pesquisador da EMBRAPA Agroindústria Tropical; Professor da Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

24-01-2017

Edição

Seção

Engenharia Agrícola