SELEÇÃO DE Plutella xylostella (L.) (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE) PARA RESISTÊNCIA A CLORFENAPIR: HERDABILIDADE E O NÚMERO DE GENES ENVOLVIDOS

Autores

  • Jaconias Escócio Lima Neto Department of Agronomy/Entomology, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE
  • Herbert Álvaro Abreu de Siqueira Department of Agronomy/Entomology, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n428rc

Palavras-chave:

Genética. Manejo da resistência. Evolução da resistência. Toxicidade.

Resumo

A Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae) é uma praga mundial de Brassicaceae. A resistência tem evoluído para vários inseticidas incluindo clorfenapir, uma das moléculas registradas recentemente para o controle desta praga. As falhas de clorfenapir para controlar esta praga podem ser relacionadas com a resistência em P. xylostella no Estado de Pernambuco (Brasil), mas atualmente não há informações sobre sua herdabilidade. Aqui, foi estimada a herdabilidade da resistência de P. xylostella para clorfenapir e o número de genes envolvidos na resistência em uma população derivada do campo (PxClf-SEL). A população de campo foi selecionada no laboratório com doses crescentes de clorfenapir (por cinco gerações) e as CL50s foram estimadas para todas as gerações usando bioensaio de imersão de folha. A seleção aumentou a resistência para clorfenapir na PxClf-SEL, como também deslocou a CL50 de 27,60 (F1) para 256,50 (F5) mg de clorfenapir/L. Como resultado, a razão de resistência (RR) aumentou de 33 (F1) para 310 vezes (F5). A herdabilidade da resistência de P. xylostella para clorfenapir foi 0,90 (h2) e o número de gerações necessário para aumentar em 10 vezes a resistência foi 5,20 (G). Outros métodos tem mostrado diferente número de genes (0,64 e 1,88) envolvidos na resistência de P. xylostella para clorfenapir. Houve variação suficiente na população de campo em relação à resistência para justificar a alta herdabilidade, influenciada principalmente por fatores genéticos aditivos. Portanto, existe um alto risco de resistência no campo.

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Publicado

14-06-2017

Edição

Seção

Nota Técnica