INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA BERINJELA

Autores

  • Luiz Junior Pereira Marques Educational development director, Instituto Federal de Educação Ciência e Tencologia do Maranhão, Barra do Corda, MA
  • Silvano Bianco Department of applied biology to agriculture, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP
  • Arthur Bernardes Cecílio Filho Department of vegetables production, Universidade Estadual Paulista - Campus Jaboticabal, Jaboticabal, SP
  • Matheus Saraiva Bianco Unit I, Centro Universitário do Rio Preto, São José do Rio Preto, SP
  • Gislane da Silva Lopes Department of Fitotecnia, Universidade Estadual do Maranhão, São Luis, MA

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n406rc

Palavras-chave:

Competição. Comunidade infestante. Solanum melongena L.. Práticas de manejo.

Resumo

As plantas daninhas, quando manejadas incorretamente, podem interferir no desenvolvimento e produtividade da berinjela. Para o controle destas plantas é fundamental identificar as principais espécies infestantes do local de cultivo e os períodos de controle, que podem variar de acordo com as práticas de manejo adotadas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar as principais plantas daninhas e determinar os períodos de interferência na cultura da berinjela cultiva ‘Nápoli’ sob manejo de tutoramento e desbrota. O experimento foi realizado no ano de 2014 no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos consistiram de 11 períodos crescentes de controle e convivência com as plantas daninhas a partir do transplante: (0-14, 0-28, 0-42, 0-56, 0-70, 0-84, 0-98, 0-112, 0-126, 0-140 e 0-154 dias). As práticas de tutoramento e desbrota ocorreram aos 42 dias após o transplante (DAT). Realizou-se a identificação das plantas daninhas e avaliação da produtividade da cultura para determinação do período anterior à interferência (PAI), do período total de interferência (PTPI) e do período crítico de prevenção a interferência (PCPI). As principais plantas daninhas encontradas na cultura da berinjela ‘Nápoli’ foram Eleusine indica, Portulaca oleracea e Cyperus rotundus. O convívio entre comunidade infestante e cultura durante todo o ciclo da berinjela reduziu a produtividade de frutos em 78%. O PAI foi de 29 DAT e o PTPI de 48 DAT, resultando em 19 dias de PCPI.

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Biografia do Autor

Luiz Junior Pereira Marques, Educational development director, Instituto Federal de Educação Ciência e Tencologia do Maranhão, Barra do Corda, MA

Professor da área de agrárias no IFMA, departamento de educação profissional. Doutor em produção vegetal pela UNESP de Jaboticabal. Área de atuação: plantas daninhas, mato competição, nutrição e estudos fitossociológicos.

Silvano Bianco, Department of applied biology to agriculture, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, SP

Professor Doutor do departamento de biologia aplicada a agropecuária, área de atuação matologia, pertencente ao programa de pós graduação de produção vegetal.

Arthur Bernardes Cecílio Filho, Department of vegetables production, Universidade Estadual Paulista - Campus Jaboticabal, Jaboticabal, SP

Professor Doutor do departamento de Produção Vegetal, área de atuação olericultura, pertencente ao programa de pós graduação de produção vegetal.

Matheus Saraiva Bianco, Unit I, Centro Universitário do Rio Preto, São José do Rio Preto, SP

Professor doutor do Centro Universitário do Rio Preto – UNIRP, área de atuação olericultura

Gislane da Silva Lopes, Department of Fitotecnia, Universidade Estadual do Maranhão, São Luis, MA

Professora doutora da Universidade Estadual do Maranhão, área de atuação entomologia e matologia.

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Publicado

14-06-2017

Edição

Seção

Agronomia