DIVERSIDADE GENÉTICA ENTRE HÍBRIDOS DE MANGUEIRA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252021v34n323rc

Palavras-chave:

Mangifera indica L.. Hibridações. Melhoramento genético.

Resumo

Objetivou-se avaliar híbridos de mangueira obtidos por polinização aberta, com base em caracteres físicos e químicos dos frutos, além de analisar a diversidade genética entre os referidos híbridos, a fim de encontrar plantas que produzam frutos com qualidade tanto para consumo direto quanto para processamento industrial. Os híbridos estudados foram gerados a partir do cruzamento entre genótipos desconhecidos, resultantes de polinização livre, casualmente dispersos em áreas cultivadas exclusivamente com a variedade Tommy Atkins, cujas plantas foram obtidas por meio de propagação sexuada. Para aferir a diversidade genética, procedeu-se à análise de agrupamento, além da análise de componentes principais. Dois híbridos se destacaram quanto à massa do fruto, ao comprimento do fruto, ao diâmetro do fruto, à massa da polpa e rendimento de polpa, com as médias superiores a 245 g para massa da polpa e a 70% para o rendimento de polpa. Com relação ao teor de fibras na polpa, seis híbridos apresentaram nota “2”, ou seja, frutos moderadamente fibrosos. Para a acidez e o teor de sólidos solúveis os híbridos apresentaram variações de 0,19 a 1,06% de ácido cítrico e de 13,1 a 20,6 ºBrix, respectivamente. Para a coloração da casca, observaram-se tons variando entre laranja avermelhado, amarelo e verde. Quanto à coloração da polpa, houve variação de tons alaranjados a amarelo-claro. Houve variabilidade entre os híbridos de mangueira quanto aos caracteres do fruto analisados e foram identificados híbridos que produzem frutos que reúnem caracteres de interesse econômico.

 

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Publicado

19-07-2021

Edição

Seção

Nota Técnica