TESTE DO pH DO EXSUDATO E ALAGAMENTO PARA AVALIAR A QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252018v31n315rcPalavras-chave:
Glycine max. Viabilidade. Vigor.Resumo
O trabalho teve como objetivo estudar variações nos parâmetros envolvidos no teste do pH do exsudato e alagamento para caracterização da qualidade fisiológica de sementes de soja. Inicialmente, foi determinado o teor de água e realizados os testes de germinação, primeira contagem, emergência e índice de velocidade de emergência. No teste do pH do exsudato foram estudadas variações no período de embebição e temperatura; e no teste de alagamento foram estudadas variações na quantidade de água e temperatura. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Foi estimado o coeficiente de correlação de Pearson entre os testes do pH do exsudato e alagamento com a emergência de plântulas. O teste do pH do exsudato pode ser utilizado na avaliação do potencial fisiológico de sementes de soja, sendo que este deve ser realizado na temperatura de 20 ºC por 30 minutos de embebição. O teste de alagamento é eficiente na avaliação do vigor de sementes de soja, podendo ser realizado nas combinações 25 ºC/50 mL ou 30 ºC/75 mL, durante 4 h.Downloads
Referências
ARALDI, C. G.; COELHO, C. M. M. pH do exsudato na avaliação da viabilidade de sementes de Araucaria angustifolia. Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, p. 426-433, 2015.
BARBIERI, A. P. P. et al. Teste de lixiviação de potássio para a avaliação do vigor de sementes de arroz. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 34, n. 1, p. 117-124, 2012.
BARBOZA, V. R. S. et al. Potencial fisiológico de sementes de Guazuma ulmifolia Lam. através do teste do pH do exsudato. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 10, n. 18, p. 2327-2335, 2014.
BEWLEY, J. D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development and germination. 2. ed. New York, Plenum Press. 1994. 445 p.
BORGES, K. C. F. et al. Germinação de sementes e emergência de plântulas de Licehea divaricata Mart. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, Sup., p. 1008-1010, 2007.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília: MAPA/ACS, 2009. 395 p.
CABRERA, A. C.; PESKE, S. T. Testes do pH do exsudato para sementes de milho. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 24, n. 1, p. 134-140, 2002.
COSTA, C. J. et al. Expressão de isoenzimas após a pré- hidratação de sementes de ervilha. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 30, n. 3, p. 130-138, 2008a.
COSTA, C. J. et al. Pré-hidratação de sementes de ervilha e sua interferência na avaliação do potencial fisiológico. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 30, n. 1, p. 198-207, 2008b.
CRAWFORD, R. M. M. Tolerance of anoxia and ethanol. In: HOOK, D. D.; CRAWFORD, R. M. M. (Eds.). Plant life in anaerobic environments. Cambridge: Ann Arbor Science, 1978. v. 1, cap. 5, p. 119-136.
CUSTÓDIO, C. C. et al. Efeito da submersão em água de sementes de feijão na germinação e no vigor. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 24, n. 2, p. 49-54, 2002.
CUSTÓDIO, C. C. et al. Water submersion of bean seeds in the vigour evaluation. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, v. 4, n. 3, p. 261-266, 2009.
GRZYBOWSKI, C. R. S.; VIEIRA, R. D.; PANOBIANCO, M. Testes de estresse na avaliação do vigor de sementes de milho. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 46, n. 3, p. 590-596, 2015.
HILST, P. C. et al. Test of exudates color hues for evaluating the physiological potential of coffee (Coffea arabica L.) seeds. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 34, n. 2, p. 212-217, 2012.
ILBI, H.; KAVAK, S.; ESER, B. Cool germination test can be an alternative vigour test for maize. Seed Science and Technology, Cambridge, v. 37, n. 2, p. 516-519, 2009.
LARRÉ, C. F.; ZEPKA, A. P. S.; MORAES, D. M. Testes de germinação e emergência em sementes de maracujá submetidas a envelhecimento acelerado. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 708-710, 2007.
LOPES, M. M.; SILVA, C. B.; VIEIRA, R. D. Physiological potential of eggplant seeds. Journal of Seed Science, Londrina, v. 35, n. 2, p. 225-230, 2013.
MAGUIRE, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, Madison, v. 2, n. 1, p. 176-177, 1962.
MARCOS-FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. 2. ed. Londrina, PR: ABRATES, 2015. 660 p.
OLIVEIRA, A. C. S. et al. Testes de vigor em sementes baseados no desempenho de plântulas. Inter Science Place, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 1-21, 2009.
RAMOS, K. M. O. et al. Electrical conductivity testing as applied to the assessment of freshly collected Kielmeyera coriacea Mart. seeds. ISRN Agronomy, Cairo, v. 2012, Article ID 378139, p. 1-5, 2012.
RECH, E. G.; VILLELA, F. A.; TILLMANN, M. A. A. Avaliação rápida da qualidade fisiológica de sementes de ervilha. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 21, n. 2, p. 1-9, 1999.
REIS, L. S. et al. LERCAFÉ: novo teste para estimar o potencial germinativo de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.). Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 32, n. 1, p. 9-16, 2010.
SANTOS, J. F. et al. Avaliação do potencial fisiológico de lotes de sementes de soja. Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 33, n. 4, p. 743-751, 2011.
WUEBKER, E. F.; MULLEN, R. E.; KOEHLER, K. Flooding and temperature effects on soybean germination. Crop Science, Madison, v. 41, n. 1, p. 1857-1861, 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os Autores que publicam na Revista Caatinga concordam com os seguintes termos:
a) Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
b) Os Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).