MANEJO DE BUVA RESISTENTE AO GLYPHOSATE E CONSEQUÊNCIAS DO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES À RESISTÊNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252021v34n108rc

Palavras-chave:

Conyza bonariensis. Herbicidas alternativos. Controle. Desempenho fisiológico.

Resumo

A buva (Conyza bonariensis L.) é umas das principais plantas daninhas dos sistemas de cultivos conservacionistas, especialmente por sua evolução à resistência ao herbicida glyphosate.  Os objetivos deste trabalho foram verificar a resposta de Conyza bonariensis suscetível (S) e resistente (R) ao glyphosate em diferentes estádios a herbicidas alternativos e avaliar o potencial fisiológico de sementes destes biótipos. Dois  estudos foram realizados e repetidos, sendo o primeiro em casa de vegetação em esquema fatorial 2x3x10, sendo A: biótipos de buva (S e R); B: estádios de desenvolvimento (I (1-2 folhas), II (5-6 folhas) e III  (30-35 folhas)) e C: herbicidas (glyphosate, chlorimuron-etílico, metsulfuron-methyl, diclosulam, amônio-glufosinato, paraquat, paraquat+diuron,  diquat, 2,4-D além de testemunha não aplicada).O segundo estudo foi desenvolvido em laboratório, realizando-se avaliações do potencial fisiológico das sementes, a partir do por peso de mil sementes (PMS), germinação (G), primeira contagem da germinação (PG),  índice de velocidade de germinação (IVG) e emergência (IVE), comprimento da parte aérea (CPA), raiz (CR) e total (CT), matéria seca da parte aérea (MSPA), raízes (MSR) e total (MST), testes de frio e envelhecimento acelerado. O biótipo CR foi eficientemente controlado pelos herbicidas alternativos ao glyphosate, utilizados até o estádio de 6 folhas. As sementes do biótipo CR apresentaram desempenho fisiológico superior em todas as variáveis analisadas, com maior tolerância a condições adversas em seu estabelecimento. O manejo de buva resistente a glyphosate demanda a utilização de estratégias que visem evitar a produção de novas sementes.

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Publicado

03-03-2021

Edição

Seção

Agronomia