SIMILARIDADE GENÉTICA DE ISOLADOS DE Macrophomina pseudophaseolina ASSOCIADOS A PLANTAS DANINHAS NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

Autores

  • Talison Eugênio da Costa Department of Agronomic and Forest Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0002-7166-5320
  • Andréia Mitsa Paiva Negreiros Department of Agronomic and Forest Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0002-9544-2527
  • Matheus de Freitas Souza Department of Agronomic and Forest Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0002-5424-6028
  • Rui Sales Júnior Department of Agronomic and Forest Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0001-9097-0649
  • Ioná Santos Araújo Holanda Department of Agronomic and Forest Sciences, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, RN https://orcid.org/0000-0002-2530-986X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252020v33n405rc

Palavras-chave:

Variabilidade genética. RAPD. ISSR. Melão.

Resumo

Macrophomina pseudophaseolina foi recentemente relatada em áreas produtoras de melão em associação com plantas daninhas na região Nordeste. Espécies do gênero são agentes da podridão radicular e declínio das ramas (PRDR) do meloeiro, doença que reduz sua produtividade. O conhecimento da diversidade genética do patógeno é importante no desenvolvimento de métodos de controle eficientes. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi analisar a variabilidade genética de isolados de M. pseudophaseolina coletados das plantas daninhas Trianthema portulacastrum L. e Boerhavia diffusa L. por meio dos marcadores moleculares ISSR e RAPD. Para isto, 41 isolados de M. pseudophaseolina foram submetidos à amplificação com cinco iniciadores ISSR e dez RAPD. A similaridade genética foi analisada através do coeficiente de Jaccard e o agrupamento obtido com o método UPGMA. Com a combinação dos dados dos marcadores os 41 isolados foram agrupados em 8 grupos principais. Não foi observado, para grande maioria dos grupos gerados, a relação do agrupamento de acordo com hospedeiro ou local de coleta. A similaridade genética entre os isolados variou de 0,15 a 0,87. A maior dissimilaridade genética (85%) foi observada entre o isolado MpBr11, coletado de T. portulacastrum no município de Icapuí/CE, do isolado MpBr65, coletado de B. diffusa em Assú/RN. Estas informações podem ser úteis para auxiliar programas de melhoramento genético na seleção de fontes de resistência e/ou em testes de métodos de controle contra PRDR do melão.

 

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Publicado

21-10-2020

Edição

Seção

Agronomia