IRRIGAÇÃO COM ÁGUAS SALINAS E ADUBAÇÃO SILICATADA NO CULTIVO DE MARACUJAZEIRO GIGANTE AMARELO

Autores

  • Genilson Lima Diniz Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB https://orcid.org/0000-0002-2503-6080
  • Reginaldo Gomes Nobre Department of Science and Technology, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Caraúbas, RN https://orcid.org/0000-0002-6429-1527
  • Geovani Soares de Lima Academic Unit of Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB https://orcid.org/0000-0001-9960-1858
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB https://orcid.org/0000-0002-7689-9628
  • Hans Raj Gheyi Academic Unit of Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB https://orcid.org/0000-0002-1066-0315

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252021v34n120rc

Palavras-chave:

Passiflora edulis f. flavicarpa. Salinidade. Silício.

Resumo

O Nordeste brasileiro sofre com alguns estresses abióticos que são responsáveis pela perda de produção agrícola, como os longos períodos de estiagem e elevada evapotranspiração, associado à qualidade das águas que induz ao uso de águas salinas como alternativa para expansão das áreas irrigadas, com isto a adubação silicatada contribui para redução dos efeitos da salinidade nas condições de semiárido nordestino. Objetivou-se avaliar o potencial osmótico e os índices fisiológicos de mudas de maracujazeiro amarelo sob salinidade da água de irrigação e adubação silicatada. O experimento foi desenvolvido em condições de casa de vegetação na Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB, em delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 5, relativo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) e cinco doses de adubação silicatada (0; 25; 50; 75 e 100 g de silício por planta) em quatro repetições e duas plantas por parcela. A aplicação de 50, 75 e 100 g por planta de silício reduziu o potencial osmótico nos tecidos foliares das plantas de maracujazeiro ‘Gigante Amarelo’. A salinidade da água menor que 1,3 dS m-1 resultou em incremento no conteúdo de clorofila b; aumento nos teores de carotenoides foi verificado nas plantas submetidas as doses de 25 e 100 g de silício. Níveis salinos acima de 1,1 dS m-1 comprometeram o desempenho do fotossistema II das plantas de maracujazeiro quando submetidas as doses de silício.

 

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Publicado

04-03-2021

Edição

Seção

Engenharia Agrícola