RENDIMENTO DA BATATA-DOCE ADUBADA COM NITROGÊNIO E ESTERCO BOVINO
Keywords:
Ipomoea batatas. Adubação orgânica. Adubação mineral. Produtividade.Abstract
O trabalho foi realizado no período de abril a agosto de 2010, na Universidade Federal da Paraíba, em Areia-PB, objetivando avaliar efeito de doses de nitrogênio na presença e ausência de esterco bovino no rendimento da batata-doce. O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições em esquema fatorial 6 x 2, referentes às seis doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150, 200, 250 kg ha-1), e presença e ausência de esterco bovino. As características avaliadas na batata-doce foram massa média de raízes comerciais, produção por planta e produtividade comercial de raízes. A massa média das raízes comerciais aumentou de forma linear, com massa máximo de 233,6 g na dose de 250 kg de nitrogênio ha-1. Na ausência de esterco bovino obteve-se massa médio de 192,1 g, em função das doses de N. A produção máxima de raízes comerciais planta-1 nos tratamentos com esterco bovino foi de 235,42 g, obtida na dose de 243,75 kg ha-1 de N. Na ausência do adubo orgânico, obteve-se a média de 127,1 g de raízes comerciais planta-1. A dose de 183 kg ha-1 de nitrogênio foi responsável pela máxima produtividade comercial de 13,6 t ha-1 de raízes comerciais, obtida na presença de esterco bovino. Nos tratamentos sem o esterco bovino, obteve-se produtividade média de 7,9 t ha-1. O esterco bovino aumentou a eficiência do nitrogênio das características de produção da batata-doce e o uso conjunto do nitrogênio em cobertura e esterco bovino no plantio proporciona produtividade comercial da batata-doce superior à média nacional.Downloads
References
BORCHARTT, L. et al. Adubação orgânica da batata com esterco bovino no município de Esperança – PB. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 42, n. 2, p. 482-487, 2011.
CARDOSO, A. D. et al. Produtividade e qualidade de tubérculos de batata em função de doses e parcelamentos de nitrogênio e potássio. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 31, n. 06, p. 1729-1736, 2007.
CHAVES LHG; PEREIRA HHG. Nutrição e adubação de tubérculos. Campinas: Fundação Cargill, 1985, 97p.
COELHO, F. S et al., Dose de nitrogênio associada à produtividade de batata e índices do estado de nitrogênio na folha. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 34. p. 1175-1183, 2010.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças. Cultivo da batata-doce (Ipomea batatas). Instruções técnicas do CNPH 7, 3a edição, Ministério da Agricultura, do Abastecimento e Reforma Agrária. 8 p., 1995.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise do solo. 2 ed. Rio de Janeiro, 1997. 212 p. (Embrapa – CNPS. Documentos, 1).
FILGUEIRA, A. R. F. Novo manual de olericultura: Agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2008. 412 p.
HARTEMINK A. E. et al. Nitrogen use efficiency of taro and sweet potato in the humid lowlands of Papua New Guinea. Agriculture, Ecosystems and Environment, n. 79, p.271–280, 2000.
IBGE (GCEA/PB). Produção agrícola municipal. 2012. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=lavouratemporaria2012 Acesso em 26/05/2014.
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Agronômica Ceres, 2006, 638 p.
NASCIMENTO, J. T. et al. Efeito de leguminosas nas características químicas e matéria orgânica de um solo degradado. Revista Brasileira Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 07, n. 03, p. 457-462, 2003.
OLIVEIRA, A. P. et al. Rendimento e qualidade de raízes de batata-doce adubada com níveis de uréia. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.4, p.925-928, 2005.
OLIVEIRA, A.P. et al. Produção de raízes de batata-doce em função do uso de doses de N aplicadas no solo e via foliar. Horticultura Brasileira, v.24, n.3, 2006.
OLIVEIRA, A. P. et al. Produção da batata-doce adubada com esterco bovino e biofertilizante. Ciência e agrotecnologia. v. 31, n. 6 p. 1722-1728, 2007.
OLIVEIRA AP. et al. Yield of sweet potato fertilized with cattle manure and biofertilizer. Horticultura Brasileira. 28: 277-281. 2010.
OLIVEIRA, N. Matéria orgânica aumenta a eficiência da adubação mineral em mais de 30%, 2009, Disponível em <http:// www.segs.com.br, acessado em: 16/04/2009.
PIMENTEL, M. S.; LANA, Â. M. Q. e DEL-POLLI, H. Rendimentos agronômicos em consórcio de alface e cenoura adubadas com doses crescentes de composto orgânico. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 40, n. 01, p. 106-112, 2009.
PHILLIPS, S. B.; WARREB, J. G.; MULLINS, G. L. Nitrogen rate and application timing effect ‘Beauregard’ sweet potato yield and quality. Hortscience, v. 1, n. 40, p. 214-217, 2005.
SANTOS, J. F. et al. Produção de batata-doce adubada com esterco bovino em solo com baixo teor de matéria orgânica. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 24, p. 103-106, 2006a.
SANTOS, H. G. et al. (eds.). Sistema brasileiro de classificação de solos. 2ed. Rio de Janeiro: Embrapa Solos. 2006b. 306 p.
SANTOS, J. F. SOUSA, M. R.; SANTOS, M. C. C. A. Resposta da batata-doce (Ipomoea batatas) à adubação orgânica. Tecnologia e Ciência Agropecuária, João Pessoa, v. 3, n. 1, p. 13-16, 2009.
SOARES K. T.; MELO. A. S.; MATIAS, E. C. 2002. A Cultura da batata-doce (Ipomoea batatas L.) Lam). João Pessoa: EMEPA-PB, 26 p. (EMEPA PB. Documentos, 41).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os Autores que publicam na Revista Caatinga concordam com os seguintes termos:
a) Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
b) Os Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).