SYMBIOTIC EFFICIENCY OF RHIZOBIA STRAINS WITH COWPEA IN SOUTHERN MARANHÃO

Authors

  • Thiago Palhares Farias Department of Soil Science , Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG
  • Bruno Lima Soares Department of Soil Science , Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG
  • Ana Régia Alves de Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus São Raimundo das Mangabeiras, São Raimundo das Mangabeiras, MA
  • Fatima Maria de Souza Moreira Department of Soil Science , Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252016v29n311rc

Keywords:

Vigna unguiculata. Biological nitrogen fixation. Diazotrofic bacteria. Forage.

Abstract

The objective of this study was to evaluate the symbiotic efficiency of three novel nitrogen-fixing bacterial strains with cowpea cv. BRS Guariba as forage. Two experiments were carried out in the field in Balsas and São Raimundo das Mangabeiras, MA, in a randomized block design with seven treatments and four replications: three novel strains efficient in symbiotic nitrogen fixation with cowpea (UFLA 3-153, UFLA 3-154 and UFLA 3-164), two strains already approved as inoculants by MAPA (UFLA 3-84/SEMIA 6461 and INPA 3-11B/SEMIA 6462), and two controls without inoculation, with and without mineral N. Symbiotic efficiency of strains was determined by the number of nodules, nodules dry matter, shoot dry matter, relative efficiency, crude protein content and shoot N content. Strains UFLA 3-154 and UFLA 3-164 were the most efficient in Balsas, whereas UFLA 3-153 and UFLA 3-164 were the most efficient in São Raimundo das Mangabeiras. Strains UFLA 3-153, UFLA 3-154 and UFLA 3-164 were more efficient in symbiotic nitrogen fixation with cowpea than the strains already approved as inoculants UFLA 3-84 and INPA 3-11B in the climatic and edaphic conditions of southern Maranhão. UFLA 3-164 is the most efficient strain in this region.

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Author Biographies

Thiago Palhares Farias, Department of Soil Science , Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (2007). Especialista em Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas no Agronegócio pela Universidade Federal de Lavras (2009). Mestre em Ciência do Solo, área de concentração em Biologia, Microbiologia e Processos Biológicos do Solo pela Universidade Federal de Lavras (2014). Doutorando em Ciência do Solo, área de concentração em Biologia, Microbiologia e Processos Biológicos do Solo pela Universidade Federal de Lavras. Engenheiro agrônomo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fixação Biológica de Nitrogênio; Microbiologia do Solo e Bioquímica; Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas, com ênfase no agronegócio.

Bruno Lima Soares, Department of Soil Science , Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa-UFV (2007), mestrado em Ciência do Solo (Microbiologia e Bioquímica do Solo) pela Universidade Federal de Lavras-UFLA (2008), e doutorado em Ciência do Solo (Microbiologia e Bioquímica do Solo) pela UFLA (2011), desenvolvendo trabalhos com Fixação Biológica de Nitrogênio, e Caracterização de Rizóbios nas culturas do Feijão-Comum (Phaseolus vulgaris) e Feijão-Caupi (Vigna unguiculata). Atualmente faz Pós-Doutorado em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras, atuando nas áreas de Manejo e Práticas Culturais, Adubação Mineral com ênfase no Nitrogênio e Fixação Biológica de Nitrogênio na cultura do feijoeiro.

Ana Régia Alves de Araújo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus São Raimundo das Mangabeiras, São Raimundo das Mangabeiras, MA

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (2010) e graduação em Ciências Contábeis pela UNIBALSAS - Faculdade de Balsas (2011). Atualmente é professora do ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal do Maranhão, Campus São Raimundo das Mangabeira. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Culturas Anuais, Olericultura e Paisagismo, atuando principalmente no seguinte tema: fitotecnica, manejo e pós-colheita de frutas e hortaliças.

Fatima Maria de Souza Moreira, Department of Soil Science , Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Fatima Maria de Souza Moreira nasceu em 1953 na cidade do Rio de Janeiro. Concluiu o curso de Engenharia Agronômica na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1977. Seu título de MSc foi obtido em 1983, em Ciências Biológicas, área de concentração Botânica, com créditos extras na área de concentração Ecologia no convênio Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Fundação Universidade do Amazonas, Manaus. O PhD em Agronomia área de concentração solos foi obtido em 1991 na UFRRJ em sandwiche com a Universidade de Ghent, Bélgica em Biologia molecular. Três Pós-Doutorados em Biologia Molecular foram realizados na Universidade Nacional Autonoma do México (1991), Universidade de York (Inglaterra) (1995), e na Michigan State University (EUA) (2001). Entre outros, estagiou na ORSTOM (Senegal) e Institute Pasteur (FR), realizou cursos de treinamento organizados pelo Instituto Internacional de Estúdios Avanzados/UNESCO (Venezuela) e na International Atomic Energy Agency (Áustria). Desenvolveu projeto de pesquisa junto ao Internacional Centre for Research in Agroforestry e de 2002 a 2010 projeto multi-disciplinar, multiinstitucional e multinacional junto ao Tropical Soil Biology and Fertility Programme do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Quênia) com financiamento da Organização das Nações Unidas e implementação do United Nations Environmental Programme (Conservation and sustainable Management of Below Ground Biodiversity- GF2715/02), do qual foi coordenadora no Brasil, onde o projeto foi denominado BiosBrasil,(www.biosbrasil.ufla.br) (mesmo nome do grupo de pesquisa do CNPq). De 1978 a 1993 foi pesquisadora do INPA, e a partir de 1993, professora do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA) nas áreas de Microbiologia e Bioquímica do Solo, Microbiologia Ambiental e Agrícola com ênfase em biodiversidade, organismos fixadores de nitrogênio, processos microbianos, e poluição do solo. A partir de março de 2011 é coordenadora do curso de PG em Ciência do solo da UFLA e a partir de agosto de 2011 é diretora da divisão processos e propriedades do solo da SBCS. É pesquisadora do CNPq, consultora de agências ligadas a Ciência e Tecnologia e membro do CA de Agronomia/CNPq desde 12/2013. Publicou em (autoria e co-autoria) 154 artigos em periódicos especializados nacionais e internacionais e 12 trabalhos em anais de eventos. Tem 45 capítulos de livros publicados. Editorou 13 livros e escreveu outros 4. Possui 40 itens de produção técnica. Participou de 110 eventos no exterior e no Brasil. Orientou 35 dissertações de mestrado e co-orientou 19 , orientou 23 teses de doutorado e co-orientou 8, além de ter orientado 45 estudantes de iniciação científica, 16 trabalhos de conclusão de curso de graduação, e 69 orientações de outra natureza e 5 posdocs. Recebeu 7 prêmios e/ou homenagens. Desde 1984 participou de 27 projetos de pesquisa (nacionais e internacionais), sendo coordenador de 8 destes. Atualmente coordena 9 projetos de pesquisa.É membro do comitê científico consultivo da Global Soil Biodiversity Initiative . Em suas atividades profissionais interagiu com vários colaboradores de diversas instituições nacionais e internacionais. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Fixação biológica de N2, biodiversidade, ecologia microbiana, leguminosas, rizóbio, inoculantes, simbioses radiculares, micorrizas, microbiologia e processos biológicos do solo. Descreveu 3 novas espécies bacterianas fixadoras de N2 (Azospirillum amazonense, Mesorhizobium plurifarium e Azorhizobium doebereinerae) e relatou essa característica em Cupriavidus necator, Burkholderia fungorum, B.lata e B.contaminans. Foi indicada para o Prêmio Claudia/2010-Ciências.Tem aprovadas pelo MAPA duas estirpes de Bradyrhizobium sp. ( INPA 3-11B e UFLA3-84) como inoculante para caupi. Até 1989 publicou como Fatima Maria Moreira Magalhães

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Published

20-07-2016

Issue

Section

Agronomy