Morfofisiologia e relações hídricas de porta-enxertos de Spondias sob diferentes frequências de irrigação

Autores

  • Luderlândio de Andrade Silva Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB https://orcid.org/0000-0001-9496-5820
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB https://orcid.org/0000-0002-7689-9628
  • Geovani Soares de Lima Post Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB https://orcid.org/0000-0001-9960-1858
  • Iara Almeida Roque Post Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB https://orcid.org/0000-0002-7807-3301
  • Reynaldo Teodoro de Fátima Post Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB https://orcid.org/0000-0003-0463-4417
  • Adriana Silva Lima Academic Unit of Agricultural Sciences, Center of Agrifood Science and Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB https://orcid.org/0000-0002-7479-9017

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252023v36n414rc

Palavras-chave:

Escassez hídrica. Spondias tuberosa. Spondias mombin. Turno de rega.

Resumo

O semiárido nordestino é caracterizado pela escassez hídrica para fins de irrigação em decorrência de longos períodos de estiagem, comprometendo o desenvolvimento de espécies como Spondias tuberosa e a Spondias mombin, que apesar de serem considerados tolerantes a seca, podem ter seu rendimento afetado negativamente pela baixa disponibilidade de água. Objetivou-se com este trabalho avaliar a morfofisiologia, a eficiência quântica e as relações hídricas de porta-enxertos de S. tuberosa e S. mombin sob diferentes turnos de rega no semiárido paraibano. O delineamento experimental realizado em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 × 2, referentes a 5 turnos de rega - INT (1, 2, 3, 4 e 5 dias após cada evento de irrigação) e duas espécies do gênero Spondias - SPC (S. tuberosa e S. mombin) com quatro repetições e três plantas por parcela, totalizando 120 plantas. O manejo da irrigação com turno de rega de cinco dias reduziu as trocas gasosas e o crescimento dos porta-enxertos das espécies de Spondias. A eficiência quântica do fotossistema II de porta-enxertos de Spondias (S. tuberosa e S. mombin) não é comprometida quando as plantas foram irrigadas a cada dois e quatro dias. A irrigação a cada três dias nas fases iniciais do desenvolvimento das espécies Spondias pode ser utilizada com as menores perdas nas trocas gasosas e no crescimento dos porta-enxertos.

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Publicado

28-09-2023

Edição

Seção

Engenharia Agrícola