Resposta do feijão-fava às altas temperaturas em ambiente natural e controlado
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812064rcPalavras-chave:
Phaseolus lunatus. Estresse abiótico. Abscisão floral. Tolerância temperatura elevadas. Correlação de Pearson.Resumo
Os estresses abióticos, como as altas temperaturas, são potencializados pelas mudanças climáticas. O feijão-fava apresenta maior tolerância às altas temperaturas em comparação ao feijão-comum. O conhecimento dessa tolerância as altas temperaturas de germoplasma landraces de feijão-fava é importante para o desenvolvimento de programas de melhoramento. Assim, objetivou-se com este trabalho verificar a resposta de variedades crioulas de feijão-fava do Banco de germoplasma de Phaseolus da Universidade Federal do Piauí (BGP-UFPI, Brasil) às altas temperaturas, em dois ambientes. Foram avaliadas as cinco variedades crioulas com maior desempenho emissão de flores e vagens formadas (UFPI-945, UFPI-1037, UFPI-876, UFPI-1036 e UFPI-1064) e dois ambientes de cultivo natural (29ºC) e controlado (37ºC), utilizando-se o delineamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições, sendo uma planta por parcela. Realizou-se a análise de variância e o teste Turkey (P < 0,05) para as dozes variáveis quantitativas, seguidas pela correlação de Pearson. Há variabilidade genética em feijão-fava para tolerância à alta temperatura tanto em ambiente natural quanto controlado. Para os caracteres espessura e largura vagem, número de flores, abortamento de flor e de vagem destacaram-se tanto em ambiente natural quanto controlado o genótipo UFPI-1064. A correlação de Pearson aferiu que o ambiente natural, se sobresaiu com correlações positivas e de altas magnitudes em número e o abortamento de flores. Contudo, em ambiente controlado, o número de vagem e número de sementes por vagem também tiveram correlações de altas magnitudes.
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