EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO INICIAL DA CANAFÍSTULA EM DIFERENTES SUBSTRATOS E MÉTODOS DE SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA
Palavras-chave:
Peltophorum dubium ((Spreng.) Taub.). Sementes florestais. Bioplant®. Bagaço de cana-de-açúcar.Resumo
Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência de diferentes métodos de superação de dormência e tipos de substratos na emergência e crescimento inicial de plântulas de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados no esquema fatorial 5x4, sendo cinco substratos, Bioplant®; 75% Bioplant® + 25% bagaço de cana-de-açúcar (75B+25BC); 50% Bioplant® + 50% bagaço de cana-de-açúcar (50B+50BC); 25% Bioplant® + 75% bagaço de cana-de-açúcar (25B+75BC); bagaço de cana-de-açúcar (100%) e quatro métodos de superação de dormência (testemunha, escarificação mecânica com o uso de lixa, imersão em água quente e escarificação com ácido sulfúrico concentrado) com três repetições de 12 sementes. Avaliaram-se o índice de velocidade de emergência; tempo médio de emergência; percentagem de emergência aos 7, 14 e 28 dias após a semeadura; massa seca da parte aérea e massa seca de raiz. A imersão em água quente e a escarificação química com ácido sulfúrico (98%) são métodos eficientes para superação de dormência tegumentar em sementes de canafístula. Os substratos Bioplant® e 75B+25BC proporcionam crescimento inicial superior das plântulas.Downloads
Referências
ALEXANDRE, R.S. et al. Tratamentos físicos e químicos na superação de dormência em sementes de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, PE, v. 4, n. 2, p. 156-159, 2009.
ANASTÁCIO, M.R.; SANTANA, D.G. Características germinativas de sementes de Ananas ananassoides (Baker) L. B. Sm. (Bromeliaceae). Acta Scientiarum, Maringá, PR, v. 32, n. 2, p. 195-200, 2010.
BARBOSA, E.A. Avaliação fitotécnica de cinco variedades de cana de açúcar para o município de Salinas-MG. 2005. 72 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2005.
CARVALHO, C.M.; SILVA, C.R. Determinação das propriedades físicas de substrato. Notas de aulas práticas. Botucatu: Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista, 1992. 6 p.
COELHO, M.F.B. et al. Superação da dormência tegumentar em sementes de Caesalpinia ferrea Mart ex Tul. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, PE, v. 5, n. 1, p. 74-79, 2010.
CUNHA, A.M. et al. Efeito de diferentes substratos sobre o desenvolvimento de mudas de Acacia sp. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 3, n. 2, p. 207-214, 2006.
CUNHA, A.O. et al. Efeitos de substratos e das dimensões dos recipientes na qualidade das mudas de Tabebuia impetiginosa (Mart. Ex D.C.) Standl. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 29, n. 4, p. 507-516, 2005.
FERREIRA, M.G.R. et al. Emergência e crescimento inicial de plântulas de biribá (Rollinia mucosa (Jacq.) Baill) (Annonaceae) em diferentes substratos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, PR, v. 31, n. 2, p. 373-380, 2010.
FREITAS, T.A.S. et al. Mudas de eucalipto produzidas a partir de miniestacas em diferentes recipientes e substratos. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 30, n. 4, p. 519-528, 2006.
LABORIAU, L.G. A germinação das sementes. Washington: Organização dos Estados Americanos, 1983. 171 p.
LIMA, R.L.S. et al. Volume de recipientes e composição de substratos para produção de mudas de mamoneira. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, MG, v. 30, n. 3, p. 480-486, 2006.
LORENZI, H. Árvores brasileiras. São Paulo: Nova Odessa - Instituto Plantarum, 2002. v.1. 368 p.
MAGUIRE, J.B. Speed of germination-aid in selection and evaluation for sedding emergence vigor. Crop Science, Madison, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962.
MARGATTO, A.K.R.; ROYER, M.R. Germinação da semente e desenvolvimento inicial de Cariniana legalis (Mart.) Kuntze (Lecythidaceae) submetida a diferentes substratos. Revista em Agronegócios e Meio Ambiente, Maringá, PR, v. 2, n. 2, p. 101-113, 2009.
MORAES, L.A.C. et al. Indução de brotação apical em mudas provenientes de sementes e do enraizamento de estacas de mangostãozeiro. Acta Scientiarum. Agronomy, Maringá, PR, v. 29, n. 1, p. 665-669, 2007.
OLIVEIRA, A.B.; Medeiros Filho, S. Influência de tratamentos pré-germinativos, temperatura e luminosidade na germinação de sementes de leucena, cv. Cunningham. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, PE, v. 2, n. 4, p. 268-274, 2007.
OLIVEIRA, L.M.; DAVIDE, A.C.; CARVALHO, M.L.M. Avaliação de métodos para quebra da dormência e para a desinfestação de sementes de canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 27, n. 5, p. 597-603, 2003.
PACHECO, M.V.; MATOS, V.P. Método para superação de dormência tegumentar em sementes de Apeiba tibourbou Aubl. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, PE, v. 4, n. 1, p. 62-66, 2009.
PACHECO, M.V. et al. Efeito de temperaturas e substratos na germinação de sementes de Myracrodruon urundeuva Fr. All. (Anacardiaceae). Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 30, n. 3, p. 359-367, 2006.
PASSOS, M.A.; TAVARES, K.M.P.; ALVES, A.R. Germinação de sementes de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, PE, v. 2, n. 1, p. 51-56, 2007.
SANTOS, C.E.; ROBERTO, S.R.; MARTINS, A.B.G. Propagação do biribá (Rollinia mucosa) e sua utilização como porta-enxerto de pinha (Annona squamosa). Acta Scientiarum. Agronomy, Maringá, PR, v. 27, n. 3, p. 433-436, 2005.
STATSOFT. Inc. (2007). STATISTICA (Data analysis software system). Version 8.0. www.statsoft.com
VIVIAN, M.A. et al. Propriedades físico-mecânicas da madeira de canafístula aos 10 anos de idade. Ciência Rural, Santa Maria, RS, v. 40, n. 5, p. 1097-1102, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os Autores que publicam na Revista Caatinga concordam com os seguintes termos:
a) Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
b) Os Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).