VALOR NUTRITIVO DA PALMA FORRAGEIRA ‘GIGANTE’ CULTIVADA SOB DIFERENTES ESPAÇAMENTOS E DOSES DE ESTERCO BOVINO

Autores

  • Paulo Emilio Rodrigues Donato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi
  • Aureliano José Vieira Pires Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB
  • Sérgio Luiz Rodrigues Donato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi
  • João Abel da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi
  • Aureluci Alves de Aquino Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi

Palavras-chave:

adubação orgânica, arranjo de plantas, Opuntia, qualidade da forragem

Resumo

Objetivou-se com o presente estudo avaliar o valor nutritivo da palma forrageira cultivada sob diferentes espaçamentos de plantio e doses de esterco bovino aplicadas ao solo. O experimento foi implantado em um Latossolo Vermelho-Amarelo, em Guanambi, Bahia. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 12 tratamentos dispostos em esquema fatorial, 4 x 3, quatro doses de esterco bovino (0; 30; 60 e 90 Mg ha-1 ano-1) e três espaçamentos de plantio, dois em fileiras simples (1,0 x 0,5 e 2,0 x 0,25 m) e um em fileira dupla (3,0 x 1,0 x 0,25 m), e três repetições. Nos espaçamentos de plantio utilizados, manteve-se a mesma densidade populacional de 20.000 plantas ha-1. O valor nutritivo dos cladódios foi avaliado aos 600 dias após o plantio. Os dados foram submetidos à análise de variância e posteriormente realizadas comparações entre as médias dos diferentes espaçamentos pelo Teste de Tukey e análise de regressão para as diferentes doses de esterco e, quando significativas, as interações foram desdobradas. As doses de esterco bovino influenciaram de forma crescente, o teor de proteína bruta, nitrogênio total, proteína de rápida e intermediária degradação. Houve diminuição nos teores de hemicelulose, carboidratos totais, nitrogênio insolúvel em detergente neutro e ácido em função do nitrogênio total e proteína indigerível. Assim, o incremento das doses de esterco aplicadas ao solo melhora o valor nutritivo da forragem de palma e os espaçamentos de plantio pouco influenciam o valor nutritivo da palma forrageira.

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Biografia do Autor

Paulo Emilio Rodrigues Donato, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciências e Tecnologia de Sementes, Doutor em Zootecnia. Professor com dedicaçào exclusiva do Instituto Federal Baiano-Campus Guanambi, nas disciplinas de Maquinas e Mecanização Agricola I e II do Curso de Agronomia; Mecanização Agricola do ensino médio Curso Integrado e Subsequente

Aureliano José Vieira Pires, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1992), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1995), doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2000) e Pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal (2004). Atualmente é professor Titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. É revisor dos seguintes periódicos: Revista Brasileira de Zootecnia; Revista Ciência Agronômica , Ciência e Agrotecnologia , Boletim de Indústria Animal e Pesquisa Agropecuária Brasileira. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Avaliação, Produção e Conservação de Forragens, e Avaliação de Alimentos para Animais.

Sérgio Luiz Rodrigues Donato, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi

possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1990) , graduação em Esquema I - Licenciatura Plena pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1997) , especialização em Engenharia da Irrigação pela Universidade Federal de Viçosa (1991) , especialização em Proteção de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (1992) , especialização em Fertilidade e Manejo de Solos pela Universidade Federal de Viçosa (1994) , especialização em Solos e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Lavras (1996) , especialização em Nutrição Mineral de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo (1996) , especialização em Manejo de Doenças de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (2000) , especialização em Uso Racional dos Recursos Naturais e Seus Reflexos pela Universidade Federal de Viçosa (2002) , doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2007) e mestrado-profissionalizante em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (2003) . Atualmente é Revisor de periódico da Anais da Academia Brasileira de Ciências, Professor colaborador da Universidade Estadual de Montes Claros, Revisor de periódico da Revista Ceres, Prof. de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi, Revisor de periódico da Revista Brasileira de Fruticultura (Impresso) e CARGO ELETIVO do ASSOCIAÇÃO PARA COOPERAÇÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM MUSÁCEAS. Tem experiência na área de Agronomia , com ênfase em Fitotecnia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Banana, cultivares, avaliação, melhoramento.

João Abel da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1985) ,graduação em Esquema I - Licenciatura Plena pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1998) , especialização em Engenharia da Irrigação pela Universidade Federal de Viçosa (1999), especialização em Uso Racional dos Recursos Naturais e Seus Reflexos pela Universidade Federal de Viçosa (2002) mestrado em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (2003), Doutor em Zootecnia, área de concentração em Produção de Ruminantes, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. É Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi. Atua principalmente no segmento de horticultura.

Aureluci Alves de Aquino, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi

Possui doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (2011); mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (1991); graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (1986); graduação em Esquema I - Licenciatura Plena pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (1997); especialização em Uso Racional dos Recursos Naturais e Seus Reflexos no Meio Ambiente pela Universidade Federal de Viçosa (2002). Atualmente é Diretora de Desenvolvimento Educacional no Instituto Federal Baiano - Campus Guanambi/BA. Desde 1995 é professora de ensino de 1º e 2º graus da Escola Agrotécnica Federal Antônio José Teixeira (atual Instituto Federal Baiano), hoje se encontra na classe DV. Tem experiência na área de Ensino e atua principalmente nos seguintes temas: processamento e conservação de leite e derivados, processamento e conservação de carnes e processamento e conservação de frutas e hortaliças, tecnologia de abate, embutidos e defumados.

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Publicado

31-03-2014

Edição

Seção

Zootecnia