MEMORIA E HISTÓRIA DE VIDA DE MÃES COM FILHOS SÍNDROME DE DOWN

Autores

  • Shirleyanne Santos Aquino UERN

Palavras-chave:

Histórias de Vida, Memória, Síndrome de DOWN, Mães, Inclusão,

Resumo

Sabe-se que, em tempos remotos, a educação para pessoas com deficiência não existia, pois acreditava-se que estas pessoas não eram capazes de aprender. Mas, com o transcorrer do tempo, estudos aprofundados e práticas foram sendo construídas e permitindo o revelar das habilidades físicas e intelectuais destas pessoas. Sendo a Síndrome de DOWN uma alteração genética, esse fator acarreta um déficit intelectual. Porém, isso não é empecilho para o desenvolvimento desses sujeitos na esfera social e cognitiva. Assim, discutimos acerca de qual maneira essas crianças foram inseridas na escola durante o período da educação escolar, quais mudanças internas no sistema escolar foram geradas a partir da inserção desses alunos na instituição, como também tratamos de relatar, por meio das histórias de vida das mães, desafios e superações na educação dos seus filhos. Para envolver nossos diálogos, partimos da premissa das narrativas de duas mães que acompanham a educação de filhos com Síndrome de DOWN, e que frequentam a educação regular no município de Mossoró-RN. A metodologia utilizada nesta construção é a história oral, pois é um dos caminhos que nos permite o contato com as memórias e histórias de vida e é frequentemente utilizada em pesquisas na área educacional como fontes históricas, por ser cada texto escrito usado como objeto de análise considerando, sobretudo, o contexto de sua produção, sua forma textual e o seu conteúdo em relação ao objeto de pesquisa a que esteja vinculado. Desse modo, com a construção deste trabalho foi percebido que a inclusão caminha a curtos passos, pois de fato há avanços, porém muito ainda precisa ser feito, principalmente no que diz respeito à conscientização por parte da sociedade de maneira geral e sobre a disseminação de ações e informações sobre as deficiências. Concluímos desse modo que há muitos passos a se caminhar na trajetória inclusiva, e que não será somente investindo na parte física que uma escola pode ser considerada inclusiva, é preciso muito mais que isso, para que assim esteja a escola adequada a receber esse aluno e auxilie no seu desenvolvimento e autonomia.

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Biografia do Autor

Shirleyanne Santos Aquino, UERN

Aluna graduada em pedagogia na Universidade do estado do Rio Grande do Norte, cursando especialização em psicopedagogia Institucional e clínica

Referências

BRASIL. INCLUSÃO: Revista da Educação Especial. V. 1, n.1 (out. 2005), Brasília. Secretaria de Educação Especial, 2005. (ano 2, nº 03- dez/ 2006).
MANTOAN, Maria Teresa Edler. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
Acesso em 12/11/2013 <http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/12410/tipos#ixzz2kR7dqJUK>
Acesso em 12/11/2013 <http://brasil.babycenter.com/a2100114/s%C3%ADndrome-de-down#ixzz2kRK9kuHP>

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Publicado

2015-03-02

Edição

Seção

ARTIGOS COMPLETOS