Educação inclusiva: uso de cartilha com considerações sobre a alimentação do autista
Keywords:
Autismo, Nutrição, Cartilha.Abstract
O autismo é um dos mais conhecidos, entre os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, é caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas. Entre os diversos tipos de intervenções, serão abordados os aspectos das intervenções nutricionais. A Literatura científica tem mostrado, com relação à alimentação, os três aspectos mais marcantes que são: seletividade, recusa e indisciplina. Alguns pais oferecem para suas crianças uma dieta sem glúten e caseína, entretanto alguns pesquisadores aconselham o suplemento da dieta com vitamina B6 e magnésio. Alguns autores afirmam que o glúten e a caseína causam sensação de prazer, por sua vez causam hiperatividade, falta de concentração, irritabilidade, dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade. Este trabalho tem como objetivo, apresentar uma cartilha produzida para oportunizar reflexão sobre a alimentação do autista, mostrando como amenizar os sintomas apresentados pelos portadores da síndrome, visa contribuir para a melhoria do estado geral do paciente, melhorando a sua qualidade de vida. Justifica-se pela necessidade de trazer à tona, novas discussões sobre a alimentação, dos portadores desta síndrome. Este estudo foi desenvolvido através de levantamento bibliográfico por meio de leitura, pesquisa, compilações e colagens de autores nacionais e internacionais, obtidos por meio de livros e artigos que abordam os temas relacionados a nutrição e autismo para a construção da cartilha. Diversos estudos sobre a alimentação do autista, associados à experiência de pessoas diretamente envolvidas, vêm contribuindo para a melhoria dos comportamentos e atitudes próprias destes portadores. Vale ressaltar a necessidade de mais estudos abordando os aspectos nutricionais do autista e dos portadores de espectros do autismo.
Downloads
References
CERMAK AS, CURTIN C, BANDINI LG. Seletividade alimentar e sensibilidade sensorial em crianças com transtornos do espectro do autismo. J. Am. Assoc. Dieta. 2010; 110 (2):238-246.
DIRETRIZES DE ATENÇÃO À REABILITAÇÃO DA PESSOA COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA). Ministério da saúde – Brasília/DF, 2013. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dir_tea.pdf.
DOMINGUES, G., Relação entre medicamentos e ganho de peso em indivíduos portadores de autismo e outras síndromes relacionadas. Disponível em www.nutricaoativa.com.br acessado em 10/08/3011.
JUNIOR P; et all. Revista Autismo – Preconceito, um mal que só pode ser combatido com informação. Guia Brasil, ano II, nº 2 – Abril/2012: 7 e 9. Disponível em: http://www.revistaautismo.com.br/RevistaAutismo002.pdf. Acesso 20/08/2013.
SELIM ME, AYADHJ LY. Possível efeito benéfico do aleitamento materno e da absorção de colostro humano contra a doença celíaca em ratos autistas. Mundo J. Gastroenterol. 2013; 19 (21):3281-90.
SILVA, N. I., Relações entre hábito alimentar e síndrome do espectro autista. Resolução CoPGr 5890 de 2010, 132 p. Piracicaba 2011.
Won H, Won M, Eunjoon K. Transtorno do espectro do autismo, causas, mecanismos e tratamentos: foco em sinapses neuronais. Frente Mol Neurosci. 2013; 6:19.
ZUCHETTO, A. T., MIRANDA, T. B., Estado nutricional de crianças e adolescentes, EFDeportes.com, Revista digital, Ano 16, n.156, Buenos Aires, May, 2011.
Downloads
Published
Issue
Section
License
1. PROPOSTA DE POLÍTICA PARA PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).