“Nada sobre nós, sem nós”: movimentos sociais à luz das pessoas com deficiência
Palavras-chave:
Deficiência, Movimentos Sociais, Protagonismo.Resumo
As primeiras reivindicações em massa ecoam e são inspirações para muitos movimentos sociais ainda hoje. A atuação das minorias oprimidas que saíram dos seus lugares do silêncio é uma demonstração do quanto que a história guarda registros dos homens e mulheres que lutam pela igualdade, pelo respeito aos princípios do direito à diversidade, respeito ao espaço das vozes. O direito à voz é o exercício de cidadania principalmente em um estado democrático de direito. Este trabalho relaciona a construção histórica em que se teceu a luta das pessoas com deficiência e a sua atribuição como cidadãos políticos no Estado, inclusive construindo e praticando a cidadania. Objetiva-se apontar ações que contribuíram para a reconstrução de políticas e práticas destinadas às pessoas com deficiência, e explanar o momento que esses sujeitos assumiram o protagonismo dos movimentos. A metodologia da pesquisa é de cunho bibliográfico e direciona-se a investigar os registros históricos dos movimentos sociais que foram liderados pelas pessoas com deficiência e como se instituíram. Como resultado, foi visível o destaque da participação das pessoas surdas nos que movimentos sociais, sendo esse grupo o que mais participa em todo o mundo. Conclui-se que, os movimentos sociais devem ser tratados como a manifestação de um direito fruto do processo democrático, e que nos movimentos das pessoas com deficiência é importante que eles sejam sujeitos do processo de lutas e conquistas.
Downloads
Referências
História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil / compilado por Mário Cléber Martins Lanna Júnior. - Brasília: Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2010, 443 p. Disponível em: <http://www.portalinclusivo.ce.gov.br/phocadownload/publicacoesdeficiente/historia%20mov imento%20politico%20pcd%20brasil.pdf> Acesso em 8 set. 2015.
PERLIN, G. Histórias de vida surda: identidades em questão. 1998. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, Porto Alegre, 1998.
PRESNEAU, J. R.; FERRAND, C. The Scholars, the Deaf, and the Language of Singns in France in the 18th Century. In: FISCHER, R.; LANE, H. Looking Back: a read on the History of Deaf Communities and their Sign languages. International Studies on Sign Language and Comunication of the Deaf. V. 20. Hamburg: SIGNUM-Verlang. 1993, p. 413-427.
SKLIAR C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,1998.
THOREAU, Henry David. A desobediência civil. Tradução: Sérgio Karam. Porto Alegre: L&PM, 1997.
TOURAINE, Alain. Producion de La société. Paris, Editions du Seuil, 1973.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
1. PROPOSTA DE POLÍTICA PARA PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).