A (DES) CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DA MULHER NAS MÚSICAS SERTANEJAS “MEDO BOBO” E “EU SEI DE COR”
Palavras-chave:
(Des)construção. Identidade. Imagem da mulher. Feminismo. Música sertaneja.Resumo
Este trabalho consiste em uma análise do discurso das letras das músicas “Medo bobo” e “Eu sei de cor”, interpretadas, respectivamente, pelas cantoras sertanejas Maiara e Maraisa (dupla sertaneja feminina) e Marília Mendonça, de maneira a observar como ocorre o processo (des)construção da imagem da mulher no estilo musical sertanejo universitário feminino, que, especialmente nos últimos cinco anos, tem se destacado e consagrado na música brasileira. Os ouvintes deste estilo musical são compostos não só por jovens, mas por pessoas de todas as idades que já aderiram ao novo visual desse estilo de música aqui no Brasil. Essas e outras cantoras adeptas desse estilo tematizam a mulher em suas músicas em um exercício de desconstrução da imagem tradicional da mulher, àquela “recatada e do lar”, responsável por cuidar dos filhos, atender ao marido e realizar as atividades domésticas, para dar lugar à mulher que é independente, que não se preocupa com os padrões sociais impostos, que não é o “sexo frágil”, mas que está disposta a viver relacionamentos moralmente considerados como atípicos, a frequentar lugares (bares, por exemplo) e realizar atividades (beber) antes reservados para o homem. Trata-se de uma visão feminista de mulher, influenciada diretamente pela força dos movimentos feministas. Considerando este panorama, analisa-se, pois, como a imagem da mulher é (des)construída nas músicas citadas, tendo em vista a noção de identidade (HALL, 2003) e a influência do feminismo na construção da imagem da mulher nas músicas (ALVES, 1991).Downloads
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Referências
ALVES, Branca M.; PITANGUY, Jacqueline. O que é feminismo. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
GLOBO. Cantoras ganham espaço na música sertaneja e fazem sucesso pelo Brasil. Edição do dia 10/07/2016 21h51 - Atualizado em 10/07/2016 21h51. Disponível em:<http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/07/cantoras-ganham-espaco-na-musica- sertaneja-e-fazem-sucesso-pelo-brasil.html>. Acesso em: 20 abr. 2017.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade; tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guareaeira Lopes Lopes Louro - 11. ed. – Rio de Janeiro: DP&A., 2006.
MARTINS, Neumann Silvana; PELEGRINI, Jordana. A história da mulher no trabalho: da submissão às competências. Um resgate histórico e as gestoras lajeadenses neste contexto; Revista Destaques Acadêmicos, ano 2, n. 2, 2010 - Cchj/UNIVATES
SENA, Melly Fatima Goes; GOMES, Nataniel dos Santos. ANÁLISE ESTILÍSTICA DO "SERTANEJO UNIVERSITÁRIO"; Revista Philologus, Ano 19, N° 55. Rio de Janeiro: CiFEFiL, jan./abr. 2013 – Suplemento.
PORTAL BRASIL. Brasileiras lutam pela igualdade de direitos. Publicado 16/02/2012 12h10, Última modificação: 04/11/2015 17h58. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2012/02/brasileiras-lutam-pela-igualdade-de- direitos Acesso em: 20 abr. 2017.
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<http://brasilescola.uol.com.br/artes/sertanejo.htm.>. Acesso em: 20 abr. 2017.
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VAGALUME. Eu Sei de Cor. Música. Compositor: Danillo Davilla/ Elcio di Carvalho/ Lari Ferreira/ Junior Pepato. Disponível em: <https://www.vagalume.com.br/marilia-mendonca/eu- sei-de-cor.html.>. Acesso em: 20 abr. 2017.
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Publicado
2017-10-16
Edição
Seção
ARTIGOS COMPLETOS - GT 3
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