Educação inclusiva: uso de cartilha com considerações sobre a alimentação do autista

Autores

  • Mirelly Raiany de Almeida Nunes UNP
  • Any Lorrany Carlos Paiva UNP
  • Regina Célia Pereira Marques UNP

Palavras-chave:

Autismo, Nutrição, Cartilha.

Resumo

O autismo é um dos mais conhecidos, entre os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, é caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas. Entre os diversos tipos de intervenções, serão abordados os aspectos das intervenções nutricionais. A Literatura científica tem mostrado, com relação à alimentação, os três aspectos mais marcantes que são: seletividade, recusa e indisciplina. Alguns pais oferecem para suas crianças uma dieta sem glúten e caseína, entretanto alguns pesquisadores aconselham o suplemento da dieta com vitamina B6 e magnésio. Alguns autores afirmam que o glúten e a caseína causam sensação de prazer, por sua vez causam hiperatividade, falta de concentração, irritabilidade, dificuldade na interação da comunicação e sociabilidade. Este trabalho tem como objetivo, apresentar uma cartilha produzida para oportunizar reflexão sobre a alimentação do autista, mostrando como amenizar os sintomas apresentados pelos portadores da síndrome, visa contribuir para a melhoria do estado geral do paciente, melhorando a sua qualidade de vida. Justifica-se pela necessidade de trazer à tona, novas discussões sobre a alimentação, dos portadores desta síndrome. Este estudo foi desenvolvido através de levantamento bibliográfico por meio de leitura, pesquisa, compilações e colagens de autores nacionais e internacionais, obtidos por meio de livros e artigos que abordam os temas relacionados a nutrição e autismo para a construção da cartilha. Diversos estudos sobre a alimentação do autista, associados à experiência de pessoas diretamente envolvidas, vêm contribuindo para a melhoria dos comportamentos e atitudes próprias destes portadores. Vale ressaltar a necessidade de mais estudos abordando os aspectos nutricionais do autista e dos portadores de espectros do autismo.

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Referências

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Publicado

2016-06-20

Edição

Seção

ARTIGOS COMPLETOS