SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE EM UMA GATA DOMÉSTICA

Autores

  • Valéria Amanda Lima de Freitas
  • Renato Otaviano do Rego
  • Manuella de Oliveira Cabral Rocha
  • Taciana de Melo Fernandes Silva
  • Genilson Fernandes de Queiroz
  • Valéria Veras de Paula
  • Kilder Dantas Filgueira

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2010.4.2.1749

Resumo

A síndrome do ovário remanescente é caracterizada pela remoção incompleta do ovário durante a castração, onde o tecido residual torna-se funcional. Apesar de já ter sido descrita em gatas, a ocorrência é menor nesses animais quando comparada aos humanos. O presente trabalho objetivou relatar, em felino, um caso de síndrome do ovário remanescente. Uma gata, com um ano e sete meses, havia sido submetida à ovariectomia. Após cinco meses do procedimento cirúrgico, ocorreram sinais de cio. A paciente foi examinada. Em seguida realizou-se citologia vaginal. Optou-se por uma laparotomia exploratória. A gata foi anestesiada e iniciou-se a cirurgia, cujo material obtido foi encaminhado para histopatologia. A gata encontrava-se com os parâmetros fisiológicos normais. A citologia vaginal constatou padrão compatível com estro. Na laparotomia, havia resíduo de ovário no pedículo esquerdo. A histopatologia detectou a presença de cistos e folículos ovarianos em diferentes fases de desenvolvimento, confirmando o diagnóstico de síndrome do ovário remanescente. Embora pouco relatada na espécie felina, essa patologia reprodutiva possui diagnóstico e tratamento relativamente simples. Palavras-chave: Castração, tecido ovariano, estro recorrente, Felis catus.

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Publicado

2010-05-05

Edição

Seção

Clinical Reports / Casos Clínicos

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