REBROTA E CRESCIMENTO DO NIM APÓS O CORTE EM SOLO SALINO - SÓDICO TRATADO COM INSUMOS ORGÂNICOS

Autores

  • Rummenigge de Macêdo Rodrigues Agrarian Science Center, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB.
  • Lourival Ferreira Cavalcante Agrarian Science Center, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB.
  • Antônio Gustavo de Luna Souto Departament of Plant Science, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
  • Hans Raj Gheyi Nucleus of Soil and Water Engineering, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.
  • Francisco de Oliveira Mesquita Departamemt of Environmental and Technological Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n113rc

Palavras-chave:

Azadirachta indica. Esterco bovino. Sodicidade do solo.

Resumo

A salinidade e a sodicidade dos solos são problemas mundiais porque promovem a degradação das propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos e comprometem a capacidade produtiva das áreas agrícolas. Uma das tentativas de redução do problema é a aplicação de corretivos inorgânicos ou insumos orgânicos associados com plantas tolerantes aos sais. Pelo exposto, o trabalho objetiva avaliar o efeito de insumos orgânicos na rebrota de cepas de nim (Azadirachta indica) após o corte no crescimento das plantas em solo salino - sódico. Os tratamentos foram arranjados em blocos ao acaso, com quatro repetições em esquema fatorial 3 × 5, referentes aos insumos orgânicos - esterco bovino, biofertilizante bovino comum (partes iguais de água e esterco fresco de bovino) e biofertilizante enriquecido quimicamente (componentes do biofertilizante comum associados a gesso, melaço de cana - de - açúcar e leite de vaca), aplicados uma única vez, após a lavagem do solo, dois dias antes da semeadura das sementes, aos níveis de 0, 3, 6, 9 e 12 % do volume do substrato. Exceto no diâmetro caulinar, o esterco bovino foi mais eficiente que os biofertilizantes no crescimento em altura e rendimento em biomassa das plantas de nim após o corte, principalmente nos tratamentos em níveis acima de 6 %. Os insumos orgânicos apesar de elevarem a salinidade e a sodicidade do solo no intervalo do final da lavagem até o corte das plantas, estimularam o crescimento biométrico e a formação de biomassa do nim em solo salino sódico.

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Biografia do Autor

Rummenigge de Macêdo Rodrigues, Agrarian Science Center, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB.

Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia, ambas as formações pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, atuando na linha de pesquisa relação solo-água-atmosfera, com ênfase na qualidade biológica de solos invadidos por plantas exóticas. Possui experiência em Experimentação Agrícola; Recuperação de áreas Degradadas por sais; Uso de águas salinas na agricultura; Uso de resíduos orgânicos e manejo conservacionista dos solos.

Lourival Ferreira Cavalcante, Agrarian Science Center, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB.

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba (1975), mestrado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela Universidade de São Paulo (1978) e doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo (1985). Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Salinidade - INCTSal. Atua na área de Agronomia, com ênfase em Sistema de produção, Relação Água -Solo - Planta, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, salinidade, insumos naturais, passiflora edulis.

Antônio Gustavo de Luna Souto, Departament of Plant Science, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.

É Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba, foi bolbista de Iniciação Científica (CNPq/INCTSal). Mestre em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba, bolsista CAPES. Atualmente é Doutorando em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa. Atuando nas áreas de salinidade da água e do solo, insumos orgânicos, plantas exóticas e melhoramento de Passiflora edulis

Hans Raj Gheyi, Nucleus of Soil and Water Engineering, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA.

Possui graduação em Agricultura - University of Udai Pur (1963), mestrado em Ciências do Solo - Punjab Agricultural University (1965) e doutorado em Ciências Agronômicas - Universite Catholique de Louvain (1974). Atualmente é professor aposentado (titular) da Universidade Federal de Campina Grande e professor visitante nacional senior na UFRB. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Água e Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: salinidade, irrigação, fertilidade, relação solo água planta, estresse salino, tolerância de plantas a déficit hídrico, qualidade de água e reuso da água

Francisco de Oliveira Mesquita, Departamemt of Environmental and Technological Science, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró.

Doutorando do Programa de Pós Graduação em Manejo de Solo e Água, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA. Possui Mestrado em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2011). Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2009). Tem técnico em Agropecuária pela UEPB - Escola Agrotécnica do Cajueiro (2003). Atua na área de Agronomia, com ênfase em sistema de produção, Relação Água - Solo - Planta, atuando principalmente nos seguintes temas: irrigação, salinidade, insumos naturais, culturas exóticas (Nim e Noni), culturas tropicais como passiflora edullis, Carica papaya e Olerícolas Licopersicon pimpinellifolium, etc. Atua na área de Manejo de Solo e Água - área de concentração: IMPACTOS AMBIENTAIS PELO USO DO SOLO E DA ÁGUA.

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Publicado

02-12-2016

Edição

Seção

Agronomia