DZI CROQUETTES E A TEORIA QUEER: REPENSANDO AS PEDAGOGIAS DO “SER HOMEM”.
Keywords:
Dzi Croquettes, Teoria Queer, MasculinidadesAbstract
Este trabalho tem a finalidade de problematizar o modelo e o conceito de masculinidade hegemônica por meio da análise de performance corporal do grupo teatral Dzi Croquettes. Esse grupo teatral se organizou em 1972, no Brasil, tendo como formação original treze homens que atuavam e dançavam. Compostos por sujeitos peludos, musculosos, que vestiam sunga fio dental, muita maquiagem e purpurina, usava da transgressão das normativas de identidade de gênero de forma lúdica e satírica, contrapondo as relações de força, poder e masculinidade que eram predominantes na sociedade do século XX, em pleno regime ditatorial. Para esse estudo, focalizamos as históricas possibilidades de se ser, de se forjar e de se constituir homem por meio do olhar da Teoria Queer. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental e bibliográfica em que analisamos performances dos Dzi Croquettes por meio do documentário “Dzi Croquettes” (2010), e depoimentos dos integrantes da trupe no livro-catálogo “Dzi Croquettes”. Este trabalho tem, portanto, a importância de analisar o questionamento de identidades polarizadas e fixas, defendendo a dinâmica polifacetada da masculinidade.Downloads
Download data is not yet available.
References
BARCELLOS, Ciro; BRITO, Sandra (org.) Dzi Croquettes. Rio de Janeiro, 2013.
BUTLER, Judith. Críticamente subversiva. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades transgresoras: Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade 2. ed.. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
COONELL, R. W. 1995. Masculinities: Knowledge, power and social change. Apud FILHO, S. A. Carvalho. A Masculinidade em Connell: os mecanismos de pensamento articuladores de sua abordagem teórica. In: XIII ENCONTRO DE HISTÓRIA ANPUH-RIO, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: http://encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1212953291_ARQUIVO_ComunicacaoSilviodeAlemeidaCarvalhoFilho.pdf. Acesso em: 02 de set. de 2014.
DZI CROQUETTES. Dzi Croquettes: documentário 2009. 2014 1 post (1 h. 49 min. 38 seg.). Postado em: 15 de fev. 2009. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rgy8fXEqw98. Acesso em 2 set. 2014.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 17. ed. Rio de Janeiro: Editora Graal, 2006.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber; trad. Maria Tereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 5 edição. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
LEON, A.A. Gomes. As artes da tirania: sexo, Foucault e Teoria Queer. In: ARIUS: revista de Ciências Humanas e Artes. v. 16, n. 1/2, 208 p., jan./dez., 2010.
LOURO, Guacira Lopes. Teoria Queer: uma política pós-identitária da educação. In: ESTUDOS FEMINISTAS, 2001. v. 9, n. 2 p. 541. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8639.pdf. Acesso em: 10 set. de 2014.
NOLASCO, Sócrates (1995). O Mito da Masculinidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
ROSA, M. Ser um homem segundo a tradição? In: FRACTAL. Jul/Dez 2008. Niterói. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fractal/v20n2/10.pdf. Acesso em: 10 de set. de 2014.
SEIDMAN, Steven (org.).Queer Theory / Sociology. Oxford: Blackwell. 1996.
SILVA, Natanael de Freitas. Dzi Croquettes: “nem homem, nem mulher, gente!” Masculino e Masculinidades. In: Anais do XVI ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA EM ANPUH-RIO: saberes e práticas científicas, 2014, Anais... Rio de janeiro. Disponível em: http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400502156_ARQUIVO_TextocompletoNatanaelSilvaAnpuhrj2014.pdf. Acesso em: 12 de set. 2014.
BUTLER, Judith. Críticamente subversiva. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades transgresoras: Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade 2. ed.. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
COONELL, R. W. 1995. Masculinities: Knowledge, power and social change. Apud FILHO, S. A. Carvalho. A Masculinidade em Connell: os mecanismos de pensamento articuladores de sua abordagem teórica. In: XIII ENCONTRO DE HISTÓRIA ANPUH-RIO, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: http://encontro2008.rj.anpuh.org/resources/content/anais/1212953291_ARQUIVO_ComunicacaoSilviodeAlemeidaCarvalhoFilho.pdf. Acesso em: 02 de set. de 2014.
DZI CROQUETTES. Dzi Croquettes: documentário 2009. 2014 1 post (1 h. 49 min. 38 seg.). Postado em: 15 de fev. 2009. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rgy8fXEqw98. Acesso em 2 set. 2014.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 17. ed. Rio de Janeiro: Editora Graal, 2006.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber; trad. Maria Tereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 5 edição. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
LEON, A.A. Gomes. As artes da tirania: sexo, Foucault e Teoria Queer. In: ARIUS: revista de Ciências Humanas e Artes. v. 16, n. 1/2, 208 p., jan./dez., 2010.
LOURO, Guacira Lopes. Teoria Queer: uma política pós-identitária da educação. In: ESTUDOS FEMINISTAS, 2001. v. 9, n. 2 p. 541. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8639.pdf. Acesso em: 10 set. de 2014.
NOLASCO, Sócrates (1995). O Mito da Masculinidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
ROSA, M. Ser um homem segundo a tradição? In: FRACTAL. Jul/Dez 2008. Niterói. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fractal/v20n2/10.pdf. Acesso em: 10 de set. de 2014.
SEIDMAN, Steven (org.).Queer Theory / Sociology. Oxford: Blackwell. 1996.
SILVA, Natanael de Freitas. Dzi Croquettes: “nem homem, nem mulher, gente!” Masculino e Masculinidades. In: Anais do XVI ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA EM ANPUH-RIO: saberes e práticas científicas, 2014, Anais... Rio de janeiro. Disponível em: http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400502156_ARQUIVO_TextocompletoNatanaelSilvaAnpuhrj2014.pdf. Acesso em: 12 de set. 2014.
Downloads
Published
2015-03-02
Issue
Section
ARTIGOS COMPLETOS
License
1. PROPOSTA DE POLÍTICA PARA PERIÓDICOS DE ACESSO LIVRE
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).