SER DIFERENTE É NORMAL, POIS NINGUÉM É IGUAL.
Palavras-chave:
DEFICIÊNCIA, EDUCAÇÃO, INCLUSÃO,Resumo
A sociedade humana é permeada por estereótipos do que é ser normal, do belo e perfeito, mas esses estigmas nos revelam uma sociedade que é discriminadora e excludente. Se tratando das pessoas com deficiência física, é perceptível que são remetidas, muitas vezes, como incapazes, doentes, inválidas, dentre outras coisas que revelam preconceitos. A desconstrução de mitos falaciosos que cercam uma pessoa com deficiência é preciso. Segundo a Lei 7.853/89, em seu art. 1º, as pessoas com deficiência têm assegurado o pleno exercício dos direitos, tanto individuais quanto sociais, assim como sua efetiva integração social. Diante disso, pretendemos falar acerca da educação inclusiva, pois a educação é direito de todos e dever do Estado, de acordo com a Constituição Federal de 1988, que todos, sem distinção, têm o direito a ter o acesso à educação de qualidade, a transportes acessíveis, à saúde, ao lazer, à previdência social, entre tantos outros direitos preconizados na Carta Magna. Historicamente a educação não era para todos, era apenas para aqueles que detinham o poder, ou seja, era privilégio de um grupo. Nos séculos XVII e XVIII, a educação inclusiva no Brasil era discriminada, mas com a democratização da educação houve avanços no que se refere à inclusão. Educação inclusiva vai muito além de apenas aceitar o próximo, mas de respeitá-lo em qualquer ambiente ou espaço que ele esteja, pois todos nós somos diferentes, cada um tendo suas particularidades, somos únicos e, acima de tudo, somos sujeitos iguais em direitos. Diante disto, a inclusão escolar vem de forma a possibilitar o auxílio de todos os alunos com o objetivo de beneficiá-los, sejam eles possuidores ou não de necessidades educacionais especiais. De forma equitativa, os mesmos passam a usufruir de serviços educativos de qualidade e de outros apoios complementares que os preparem adequadamente para a vida futura.
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Referências
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