DESENVOLVIMENTO E CAPACIDADE DE CONSUMO DE Chrysoperla externa (Hagen, 1861) ALIMENTADA COM NINFAS DE MOSCA-BRANCA CRIADAS EM HORTALIÇAS

Autores

  • Elisa Adriano
  • Luciana Cláudia Toscano
  • Eunice Cláudia Schlick
  • Wilson Itamar Maruyama
  • Franciane Lemes Santos

Palavras-chave:

controle biológico, Bemisia tabaci, Chrysopidae.

Resumo

Vários artrópodes são relatados como inimigos naturais de mosca-branca, incluindo os crisopídeos. O trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento e a capacidade de consumo de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) alimentada com ninfas de Bemisia tabaci biótipo B, oriundas de diferentes hortaliças (couve, brócolis, berinjela e tomate). Foram avaliadas a duração (dias) das fases de desenvolvimento, a viabilidade e o peso em cada estádio do predador, bem como, a capacidade de consumo das larvas de 3º instar. A fase larval apresentou redução significativa quando estes foram alimentados com ninfas advindas de brócolis (12 e 36 dias) em relação àquelas do tomateiro (14 e 36 dias) e menor duração da fase pupal quando alimentados com ninfas criadas em couve, brócolis e berinjela (6,50; 7,20 e 7,33 dias, respectivamente). Os menores índices de viabilidade foram obtidos pelas larvas alimentadas com ninfas criadas no tomateiro (30%), sendo que estas também apresentaram às menores médias de peso. Concluí-se que a planta hospedeira em que a presa Bemisia tabaci biótipo B foi criada afeta a duração, o peso e a viabilidade das fases imaturas de Chrysoperla externa. As ninfas criadas no tomateiro são menos adequadas ao desenvolvimento de Chrysoperla. externa. O consumo de Chrysoperla externa sobre ninfas de Bemisia tabaci biótipo B não é afetada pela planta hospedeira onde a presa foi criada.

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Publicado

17-09-2010

Edição

Seção

Agronomia