EFEITO DO NITRATO DE CÁLCIO NA REDUÇÃO DO ESTRESSE SALINO NO MELOEIRO

Autores

  • Otoniel Batista Fernandes
  • Francisco Hevilásio Freire Pereira
  • Waldemar Pereira de Andrade Júnior
  • Roberto Cleiton Fernandes Queiroga
  • Fabio Martins de Queiroga

Palavras-chave:

Cucumis melo. Salinidade. Nitrogênio. Fotossíntese. Massa seca.

Resumo

Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito da aplicação do nitrato de cálcio na redução do estresse no meloeiro submetido ao excesso de sais na água de irrigação. O experimento foi realizado no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA/UFCG) – Pombal - PB, no período de 19/09/2009 a 20/11/2009, utilizando o híbrido de melão ‘Hales Best Jumbo’. Os tratamentos foram constituídos de dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,3 e 5,0 dS m-1) versus doses de N na forma de nitrato de cálcio (5,5; 6,25; 7,0; 8,5 g de N por planta). O delineamento experimental foi o blocos casualizados, no esquema fatorial 2 x 4, com quatro repetições. Os maiores valores de fotossíntese, condutância estomática, transpiração, área foliar, massa seca total e produção de frutos por planta foram observados em plantas de melão irrigadas com água de baixa salinidade (0,3 dS m-1) em relação a salina (5,0 dS m-1) e nas doses de N compreendidas entre 6,10 e 8,5 g de N por planta para ambos os níveis de salinidade. O fornecimento de N na forma de nitrato de cálcio foi eficiente em reduzir no meloeiro o efeito estressante causado pela salinidade da água de irrigação até a dose de 6,20 g de N por planta. Em termos absolutos pode-se afirmar que o melhor desempenho do meloeiro foi obtido na dose de 6,25 g de N por planta para ambos os níveis de salinidade da água de irrigação.

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Publicado

17-09-2010

Edição

Seção

Engenharia Agrícola