GRADIENTES TÉRMICOS NATURAIS NA ESTIMATIVA DO FLUXO DE SEIVA PELO MÉTODO GRANIER

Autores

  • Lucas Melo Vellame
  • Maurício Antonio Coelho Filho
  • Vital Pedro da Silva Paz
  • Eugênio Ferreira Coelho

Palavras-chave:

densidade de fluxo, dissipação térmica, xilema, manga

Resumo

Os efeitos dos gradientes térmicos naturais (GTN) no caule se constituem em uma das dificuldades metodológicas para estimativa do fluxo de seiva pelo método Granier. O presente trabalho estudou o efeito causado pelo GTN na estimativa do fluxo de seiva com a sonda de dissipação térmica na cultura da manga. O estudo foi realizado em plantas de manga em dois estágios de desenvolvimento: a) Em início de desenvolvimento, com plantas de 0,66; 0,73 e 1,78 m2 de área foliar, plantadas em vasos de 15 litros e 50 litros. O estudo foi conduzido em ambiente protegido com telado e em campo aberto; b) Em uma planta de 50,7 m2 de área foliar em pomar de idade de 30 meses. Para minimizar o efeito dos GTN foram testados diferentes isolamentos térmicos do caule de plantas em vaso. As medidas das diferenças térmicas foram obtidas em planta adulta com elevada densidade de folhas e pequena exposição dos ramos à radiação solar. Em plantas adultas de manga, com sensores posicionados no interior da copa, os gradientes térmicos foram menores, comparados a ramos expostos de plantas jovens. Em ramos expostos é necessária, para minimização do GTN, a utilização de cobertura de todo ramo acima e abaixo do sensor com neoprene e proteção com laminado de todo ramo. A temperatura do ar pode ser utilizada, com eficiência, para as correções dos gradientes térmicos. É indispensável a correção dos GTN presentes no caule para a adequada estimativa da densidade de fluxo de seiva pelo método Granier.

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Publicado

04-11-2010

Edição

Seção

Engenharia Agrícola