ACÚMULO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES EM CENOURA ‘FORTO’

Autores

  • Arthur Bernardes Cecílio Filho
  • Fabrício Carvalho Peixoto

Palavras-chave:

Daucus carota L., marcha de absorção, análise de crescimento

Resumo

Com o objetivo de quantificar o crescimento, o acúmulo e a exportação de macronutrientes pela cenoura ‘Forto’, e obter equações que melhores os representem, conduziu-se um experimento em São Gotardo (MG), de maio a setembro de 2004. As amostragens de plantas foram realizadas aos 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110 e 120 dias após a semeadura (DAS), para determinação da matéria seca e do acúmulo dos macronutrientes em folhas e raízes. Aos 40 DAS, cinco dias após o desbaste, as plantas apresentavam 0,18 g e 0,04 g em matéria seca de folhas (MSF) e de raiz (MSR), respectivamente. A partir de então, até 88 DAS, a partição de fotoassimilados e acúmulo de matéria, na parte aérea, foram mais acentuados. A MSR foi pequena até 80 DAS, o que correspondeu a dois terços do ciclo cultural, a partir de quando a quantidade de matéria alocada nesta parte da planta teve forte incremento, ultrapassando, aos 88 DAS, a quantidade de MSF. O acúmulo de nutrientes foi pequeno nos primeiros 60 DAS, coincidindo com o período de menor acúmulo de matéria seca. A ordem decrescente do macronutrientes acumulados pela cultura foi: K > N > Ca > P > S > Mg, nas quantidades de 906,7; 438; 155,46; 87,4; 58 e 37,63 mg planta-1, respectivamente. A raiz participou com 60,5% do acúmulo de N; 86,1% de P; 58% de K; 25,5% de Ca; 55,6% de Mg e 65,5% de S. Considerando uma população de 590.000 plantas por hectare, a quantidade acumulada dos nutrientes pela cultura da cenoura foi de 258,3; 51,6; 534,8; 91,7; 22,2 e 34,2 kg ha-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente.

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Publicado

31-01-2013

Edição

Seção

Nota Técnica