ESTRESSE SALINO EM PLANTAS DE Spondias tuberosa Arruda (Câmara) COLONIZADAS COM FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES

Autores

  • Magnólia Góes Silva
  • Solange Maria Amorim

Palavras-chave:

Spondias tuberosa, estresse salino, nutrição mineral

Resumo

O solo agriculturável do semi-árido no Nordeste brasileiro encontra-se, em muitas áreas, degradado pela utilização de práticas não sustentáveis. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito crescente de NaCl sobre plantas de umbu colonizadas com fungos micorrízicos arbusculares. Sob condições de viveiro, as sementes de umbu foram colocadas para germinar em bandejas com solo micorrizado e em bandejas com solo autoclavado. A germinação ocorreu 15 dias após o plantio e no 30º dia de cultivo, as plantas foram transferidas para vasos plásticos com capacidade para 2 L de solução nutritiva com as seguintes doses de NaCl: 0, 100 e 150 mM. Foram monitoradas a taxa de transpiração e condutância estomática até as plantas apresentarem sintomas de toxicidade ao Na+. Após a suspensão da exposição ao estresse salino, foram avaliados os teores de N, P, K, S, Ca, Mg, Na e Cl e a produção da massa de matéria seca da parte aérea (caule + folhas) e radicular. Foi observada a redução na fitomassa radicular e aérea no primeiro nível de NaCl em relação ao controle. A condutância estomática em plantas não micorrizadas foi igualmente reduzida. Na raiz, observaram-se significativas reduções nas quantidades de Ca, K e Mg para as plantas micorrizadas e não micorrizadas. Nas folhas, o aumento da dose de NaCl provocou uma redução substancial nas quantidades alocadas de Ca, Mg e N o que, provavelmente, ocasionou o decréscimo na produção de massa seca.

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Publicado

27-04-2009

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS