ADUBAÇÃO POTÁSSICA E SISTEMA DE MANEJO DO SOLO NA CULTURA DO ALGODÃO
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252017v30n304rcPalavras-chave:
Gossypium hirsutum L. KCl. Plantio direto. Plantio convencional. Produção de capulho.Resumo
O algodão possui grande importância social e econômica, devido a sua utilização na indústria têxtil, produção de óleo comestível, biodiesel e alimentação animal, dessa forma é de grande importância selecionar a cultivar que apresenta o melhor desempenho nas condições climáticas do Cerrado goiano e estudar seu comportamento em função de doses de potássio pelas inúmeras funções na planta e ainda identificar o manejo do solo que proporcione as melhores condições visando um maior desempenho da cultura. Dessa forma, objetivou-se com o experimento, avaliar cinco doses de potássio (100; 150; 200; 250; 300 kg ha-1 de K2O), dois sistemas de manejo do solo (plantio direto e plantio convencional) no crescimento, desenvolvimento e reprodução de quatro cultivares de algodão (BRS-371, BRS-372, BRS-286 e BRS-201). Os dados de crescimento e desenvolvimento do algodoeiro foram submetidos à análise de variância e para os dados referentes às doses de potássio, realizou-se análise de regressão, e referentes às cultivares e sistemas de manejo do solo teste de média, ainda avaliou-se a correlação entre as variáveis vegetativas e reprodutivas analisadas. O sistema de plantio convencional proporciona melhores respostas ao algodoeiro herbáceo independentemente dos demais fatores avaliados. A cultivar BRS-286 apresenta melhor resposta nas condições avaliadas. A cultivar BRS-371 no sistema de plantio direto apresenta maior número de ramo frutífero na dose de potássio de 105,5% e botão floral na dose de potássio de 96,16%. A área foliar específica é positivamente correlacionada com o número de capulho aos 120 dias após emergência do algodoeiro herbáceo.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ALMEIDA, R. P.; DOMINGUES, C. A.; RAMALHO, F. de S. Manejo integrado de pragas do algodoeiro no Brasil. Campina Grande, PB: EMBRAPA ALGODÃO, 2013. 59 p.
ARAÚJO, L. F. et al. Características fenológicas, agronômicas e tecnológicas da fibra em diferentes cultivares de algodoeiro herbáceo. Agrária, Recife, v. 8, n. 3, p. 448-453, 2013.
BROWN, S. M. et al. Conservation tillage systems for cotton production. Soil Science Society of America Journal, Madison, v. 49, n. 5, p. 1256-1260, 1995.
CARVALHO, M. A. C. et al. Adubação verde e sistemas de manejo do solo na produtividade do algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 39, n. 12, p. 1205-1211, 2004.
CARVALHO, M. C. S.; FERREIRA G. B.; STAUT, L. A. A. Nutrição, calagem e adubação. In: FREIRE E. C. (Ed.). Algodão no Cerrado do Brasil. Aparecida de Goiânia: Mundial Gráfica, 2011. v. 2, cap. 19, p. 677-752.
COHEN J. Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale, NJ: Erlbaum. 1988.
DALAL, R. C.; MAYER, R. J. Long-term trends in fertility of soils under continuous cultivation and cereal cropping in Southern Queensland. II. Total organic carbon and its rate of loss from the soil profile. Australian Journal Soil Research, Sydney, v. 24, n. 2, p. 281-292, 1986.
ERNANI, P. R. et al. Potássio. In: NOVAIS, R. F.; ALVAREZ, V. H.; BARROS, N. F.; (Eds.). Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciências do Solo, 2007. v. 1, cap. 9, p. 551-594.
FERRARI, S. et al. Atributos físicos do solo e desenvolvimento do algodoeiro em semeadura direta. Brazilian Journal of Biosystems Engineering, Tupã, v. 8, n. 1, p. 73-83, 2014.
FERREIRA, A. C. de B. et al. Produção de biomassa por cultivos de cobertura do solo e produtividade do algodoeiro em plantio direto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 45, n. 6, p. 546-553, 2010.
FREIRE, E. C. Algodão no cerrado do Brasil. 2. ed. Aparecida de Goiânia, GO: ABRAPA, 2011. 1082 p.
FURLANI JÚNIOR, E. et al. Extração de macronutrientes e acúmulo de massa seca de algodão cv. IAC 22. Cultura Agronômica, Ilha Solteira, v. 10, n. 1, p. 71-87, 2001.
FURLANI JUNIOR, E. et al. Modos de aplicação de regulador vegetal no algodoeiro, cultivar IAC 22, em diferentes densidades populacionais e níveis de nitrogênio em cobertura. Bragantia, Campinas, v. 62, n. 2, p. 227-233, 2003.
GRIMES, D. W.; CARTER, L. M. A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements. Agronomy Journal, Madison, v. 3, n. 61, p. 477-479, 1969.
INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS - IAC. Cultivares - Algodão. Disponível em: <http://www.iac.sp.gov.br/cultivares/inicio/resultados_quantitativos_view.php?pesquisa=Algodão >. Acesso em: 09 jul. 2016.
KANEKO, F. H. et al. Resposta do algodoeiro em cultivo adensado a doses de nitrogênio, fósforo e potássio. Agrária, Recife, v. 7, n. 25, p. 382-389, 2014.
KELLER, J.; KARMELI, D. Trickle irrigation design parameters. Trans. ASAE. v. 17, p. 678-684. 1974.
KLIEMANN, H. J.; BRAZ, A. J. P. B.; SILVEIRA, P. M. Taxas de decomposição de resíduos de espécies de cobertura em Latossolo Vermelho distroférrico. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 36, n. 1, p. 21-28. 2006.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba, SP: POTAFOS, 1997. 319 p.
MENDONÇA, F. C.; RASSINI, J. B. Método EPS para manejo da irrigação de forrageiras. São Carlos, SP: Embrapa Pecuária Sudeste, 2009. 9 p. (Circular técnica, 63).
OLIVEIRA, S. E. M. et al. Coeficientes de cultura do algodão herbáceo e do feijão-caupi em sistemas monocultivo e consorciado. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, Fortaleza, v. 7, n. 3, p. 191-200. 2013.
PAULA, J. L.; DUARTE, M. N. Manual e métodos de análise de solo. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 1997. 247 p.
ROSOLEM, C. A. et al. Root growth and cotton nutrition as affected by liming and soil compaction. Communications in Soil Science and Plant Analysis, São Francisco, v. 29, n. 1-2, p. 169-177. 1998.
SANTOS, H. G. et al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 3. ed. Brasília, DF: EMBRAPA, 2013. 353 p.
SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E. Cerrado: correção do solo e adubação. 2. ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2004. 416 p.
STAUT, L. A.; ATHAYDE, M. L. F. Efeitos do fósforo e potássio no rendimento e em outras características agronômica do algodoeiro herbáceo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 34, n. 10, p. 1839-1843. 1999.
TORMENA, C. A.; ROLOFF, G. Dinâmica da resistência à penetração de um solo sob plantio direto. Revista Brasileira de Ciências do Solo, Viçosa, v. 20, n. 2, p. 333-339. 1996.
WIEDER, R. K.; LANG, G. E. A Critique of the analytical methods used in examining decomposition data obtained from litter bags. Ecology, Durham, v. 63, n. 6, p. 1636-1642. 1982.
YAMAOKA, R. Plantio direto no Estado do Paraná. Londrina, PR: Iapar, 1991. 241 p. (Circular técnica, 23).
ZONTA, J. H. et al. Efeito da irrigação no rendimento e qualidade de fibras em cultivares de algodoeiro herbáceo. Revista Caatinga, Mossoró, v. 28, n. 4, p. 43 – 52. 2015.
ARAÚJO, L. F. et al. Características fenológicas, agronômicas e tecnológicas da fibra em diferentes cultivares de algodoeiro herbáceo. Agrária, Recife, v. 8, n. 3, p. 448-453, 2013.
BROWN, S. M. et al. Conservation tillage systems for cotton production. Soil Science Society of America Journal, Madison, v. 49, n. 5, p. 1256-1260, 1995.
CARVALHO, M. A. C. et al. Adubação verde e sistemas de manejo do solo na produtividade do algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 39, n. 12, p. 1205-1211, 2004.
CARVALHO, M. C. S.; FERREIRA G. B.; STAUT, L. A. A. Nutrição, calagem e adubação. In: FREIRE E. C. (Ed.). Algodão no Cerrado do Brasil. Aparecida de Goiânia: Mundial Gráfica, 2011. v. 2, cap. 19, p. 677-752.
COHEN J. Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale, NJ: Erlbaum. 1988.
DALAL, R. C.; MAYER, R. J. Long-term trends in fertility of soils under continuous cultivation and cereal cropping in Southern Queensland. II. Total organic carbon and its rate of loss from the soil profile. Australian Journal Soil Research, Sydney, v. 24, n. 2, p. 281-292, 1986.
ERNANI, P. R. et al. Potássio. In: NOVAIS, R. F.; ALVAREZ, V. H.; BARROS, N. F.; (Eds.). Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciências do Solo, 2007. v. 1, cap. 9, p. 551-594.
FERRARI, S. et al. Atributos físicos do solo e desenvolvimento do algodoeiro em semeadura direta. Brazilian Journal of Biosystems Engineering, Tupã, v. 8, n. 1, p. 73-83, 2014.
FERREIRA, A. C. de B. et al. Produção de biomassa por cultivos de cobertura do solo e produtividade do algodoeiro em plantio direto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 45, n. 6, p. 546-553, 2010.
FREIRE, E. C. Algodão no cerrado do Brasil. 2. ed. Aparecida de Goiânia, GO: ABRAPA, 2011. 1082 p.
FURLANI JÚNIOR, E. et al. Extração de macronutrientes e acúmulo de massa seca de algodão cv. IAC 22. Cultura Agronômica, Ilha Solteira, v. 10, n. 1, p. 71-87, 2001.
FURLANI JUNIOR, E. et al. Modos de aplicação de regulador vegetal no algodoeiro, cultivar IAC 22, em diferentes densidades populacionais e níveis de nitrogênio em cobertura. Bragantia, Campinas, v. 62, n. 2, p. 227-233, 2003.
GRIMES, D. W.; CARTER, L. M. A linear rule for direct nondestructive leaf area measurements. Agronomy Journal, Madison, v. 3, n. 61, p. 477-479, 1969.
INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS - IAC. Cultivares - Algodão. Disponível em: <http://www.iac.sp.gov.br/cultivares/inicio/resultados_quantitativos_view.php?pesquisa=Algodão >. Acesso em: 09 jul. 2016.
KANEKO, F. H. et al. Resposta do algodoeiro em cultivo adensado a doses de nitrogênio, fósforo e potássio. Agrária, Recife, v. 7, n. 25, p. 382-389, 2014.
KELLER, J.; KARMELI, D. Trickle irrigation design parameters. Trans. ASAE. v. 17, p. 678-684. 1974.
KLIEMANN, H. J.; BRAZ, A. J. P. B.; SILVEIRA, P. M. Taxas de decomposição de resíduos de espécies de cobertura em Latossolo Vermelho distroférrico. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 36, n. 1, p. 21-28. 2006.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba, SP: POTAFOS, 1997. 319 p.
MENDONÇA, F. C.; RASSINI, J. B. Método EPS para manejo da irrigação de forrageiras. São Carlos, SP: Embrapa Pecuária Sudeste, 2009. 9 p. (Circular técnica, 63).
OLIVEIRA, S. E. M. et al. Coeficientes de cultura do algodão herbáceo e do feijão-caupi em sistemas monocultivo e consorciado. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, Fortaleza, v. 7, n. 3, p. 191-200. 2013.
PAULA, J. L.; DUARTE, M. N. Manual e métodos de análise de solo. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 1997. 247 p.
ROSOLEM, C. A. et al. Root growth and cotton nutrition as affected by liming and soil compaction. Communications in Soil Science and Plant Analysis, São Francisco, v. 29, n. 1-2, p. 169-177. 1998.
SANTOS, H. G. et al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 3. ed. Brasília, DF: EMBRAPA, 2013. 353 p.
SOUSA, D. M. G.; LOBATO, E. Cerrado: correção do solo e adubação. 2. ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2004. 416 p.
STAUT, L. A.; ATHAYDE, M. L. F. Efeitos do fósforo e potássio no rendimento e em outras características agronômica do algodoeiro herbáceo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 34, n. 10, p. 1839-1843. 1999.
TORMENA, C. A.; ROLOFF, G. Dinâmica da resistência à penetração de um solo sob plantio direto. Revista Brasileira de Ciências do Solo, Viçosa, v. 20, n. 2, p. 333-339. 1996.
WIEDER, R. K.; LANG, G. E. A Critique of the analytical methods used in examining decomposition data obtained from litter bags. Ecology, Durham, v. 63, n. 6, p. 1636-1642. 1982.
YAMAOKA, R. Plantio direto no Estado do Paraná. Londrina, PR: Iapar, 1991. 241 p. (Circular técnica, 23).
ZONTA, J. H. et al. Efeito da irrigação no rendimento e qualidade de fibras em cultivares de algodoeiro herbáceo. Revista Caatinga, Mossoró, v. 28, n. 4, p. 43 – 52. 2015.
Downloads
Publicado
21-03-2017
Edição
Seção
Agronomia
Licença
Os Autores que publicam na Revista Caatinga concordam com os seguintes termos:
a) Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
b) Os Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
