Prevalência, etiologia e fatores de risco de mastite em rebanhos leiteiros de Viçosa-MG

Autores

  • Adriano França da Cunha
  • Lindomar Lindomar José Bragança
  • Leonardo Cotta Quintão
  • Simone Quintão Silva
  • Fernando Nogueira de Souza
  • Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2015.9.2.5262

Resumo

A prevalência, agentes causadores e fatores relacionados às práticas de manejo e características de produção determinantes de mastite clínica e subclínica foram analisados em 44 propriedades leiteiras de Viçosa-MG. Em 617 vacas, a mastite clínica foi determinada por sinais clínicos e teste da caneca, e a mastite subclínica foi determinada por California Mastitis Test. Amostras de leite dos animais com mastite foram submetidas à exames microbiológicos. Um questionário estruturado foi aplicado para determinar os fatores de risco à mastite. As prevalências de mastite clínica e subclínica nos rebanhos foram 55,4 e 4,8%, respectivamente. Os agentes etiológicos mais isolados foram Corynebacterium sp. (32,83%), Staphylococcus aureus (30,56%), Streptococcus agalactiae (14,90%), Staphylococcus coagulase negativo (13,38%) e Staphylococcus intermedius (6,31%). A baixa produção de leite, procedimentos inadequados de ordenha, fornecimento de leite de descarte para bezerras, falta de tratamento de vaca seca, má higiene do ambiente das vacas e qualidade ruim da água utilizada nas propriedades rurais tiveram associação significativa (p<0,05) com a prevalência de mastite subclínica. Já a prevalência mastite clínica teve associação (p<0,05) com o grande número de animais por propriedades, falta de sanidade do rebanho, falta de higiene do ambiente e práticas inadequadas de tratamento de vaca seca. Maiores cuidados são necessários com as práticas de ordenha e manejo em propriedades de Viçosa-MG.

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Publicado

2015-07-01

Edição

Seção

Original Articles / Artigos de Pesquisa

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