As manifestações de masculinidades: do ato infracional ao sistema socioeducativo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21708/issn2526-9488.v7.n13.p168-185.2023

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apontar as falhas no tratamento dado aos adolescentes em conflito com a lei, principalmente relacionadas à reprodução dos padrões hegemônicos de gênero. A partir de pesquisa básica e revisão de conteúdo acerca da temática, buscou-se compreender o tratamento dado a crianças e adolescentes ao longo da história no Brasil, além da interpretação dos dados dos relatórios do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo acerca da atual realidade brasileira. Nesse sentido e, diante do contexto de privação de liberdade, as regras hegemônicas de gênero estão presentes desde a convivência e crescimento psicofísico das crianças e adolescentes até ao tratamento oferecido aos socioeducandos, o que é reflexo, também, da forma com que o patriarcalismo e os rastros do colonialismo e da escravidão se estenderam até as instituições que se estabeleceram após o período de redemocratização no Brasil.

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Biografia do Autor

Murilo Ramalho Procopio, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Avançado Governador Valadares

Doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC-RJ. Professor na Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares.

João Pedro Teixeira de Faria Viana, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Avançado Governador Valadares

Graduando em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares.

José Kleider Franco Torres Júnior, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Avançado Governador Valadares

Graduando em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares.

Publicado

11-07-2023

Edição

Seção

FLUXO CONTÍNUO