Narrativas sobre a participação do Brasil na Minustah: uma analise das produções acadêmicas entre 2005-2017

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DOI:

https://doi.org/10.21708/issn2526-9488.v5.n10.p107-127.2021

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o debate acadêmico e as narrativas que dai derivam sobre a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti – Minustah- (sigla do acrônimo em francês: Mission des Nations Unies pour la stabilisation en Haïti). A missão começou em 2004 e foi concluída em 2017. O Brasil foi responsável pelo comando da missão sob a égida da ONU – Organização das Nações Unidas. O tema tornou-se objeto de pesquisa de diversas áreas de conhecimento e os debates sobre as consequências da Missão tornaram-se alvo de disputas de versões e análises. Para confecção deste artigo foram analisados num total de treze artigos, uma monografia e quatro dissertações que tratam da missão sob vários prismas, escritos entre os anos de 2005 a 2017. Depois da análise deste repertório pode-se considerar o debate acadêmico sobre a participação do Brasil na Minustah como multifacetado, porém predominantemente embuido de narrativa crítica ao envolvimento do governo brasileiro na missão supracitada.

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Biografia do Autor

Israel Aparecido Gonçalves, UFSC

Doutorando no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Ciência Política na Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), com ênfase em Sociologia Econômica. Mestre em Ciência Política na Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar). Realizou especialização em Sociologia Política na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Faz parte do Núcleo de Sociologia Econômica (NUSEC) da (UFSC).

Publicado

22-02-2022

Edição

Seção

FLUXO CONTÍNUO