O controle de convencionalidade como instrumento de proteção de Direitos Humanos indígenas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21708/issn2526-9488.v8.n16.p189-207.2024

Resumo

Objetivo desta pesquisa foi analisar o controle de convencionalidade como instrumento de proteção de direitos humanos dos povos originários, tendo como paradigma a decisão da Corte Interamericana no caso Xucuru, a primeira condenação do Brasil na Corte Interamericana (CIDH) por violação de direitos indígenas, em 2018, em paralelo com a crise sanitária do Povo Yanomami, agravada pelo garimpo ilegal. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a do método dedutivo e qualitativo. Quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, utilizando-se da doutrina, legislação e jurisprudência. Conclui- se que o controle de convencionalidade pode ser um importante instrumento de defesa contra a violação aos direitos humanos fundamentais, nacionais e internacionais previstos em defesa dos povos originários. Contudo o real enfrentamento dessa problemática exige maior compreensão do contexto histórico, político, social e cultural por trás dessas lutas, e perpassa pela necessidade de criação de mecanismos assecuratórios de maior efetividade às decisões da Corte, como a criação de políticas públicas de fiscalização mais intensa, evitando o cometimento de futuras violações por parte dos Estados partes.

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Biografia do Autor

Roselma Coelho Santana, UEA

Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (2008). Mestranda pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (PPGDA).

Túlio Rosa e Silva, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS

Mestre e Doutor em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Fra ncisco da Universida de de São Paulo. Professor adjunto da Escola de Direito da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Juiz do trabalho.

Verônica Felix da Silva, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS

Professora e Advogada- Mestranda em Direito Ambiental Universida de Estadual do Amazonas-UEA.

Publicado

11-12-2024

Edição

Seção

FLUXO CONTÍNUO