Protagonismo juvenil: reflexões jurídico-filosóficas acerca da participação das juventudes no agir político contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.21708/issn2526-9488.v4.n8.p171-189.2020Resumo
O objetivo é refletir sobre a concepção que envolve o protagonismo juvenil, a participação e o agir das juventudes no campo da política. O problema é examinar o descompasso entre os conteúdos jurídicos dispostos no Estatuto da Juventude que garantem a participação dos jovens - em sua dimensão de protagonismo - e a sua efetiva aplicação no campo da política. A hipótese é que há um distanciamento entre as normas previstas no Estatuto da Juventude, que garantem os jovens como sujeitos de direitos e a sua inserção nos espaços políticos de participação, para considerá-los como protagonistas, capazes de assumir uma ação com caráter emancipatório no campo da política. O método de procedimento é monográfico, com técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Conclui-se que o protagonismo juvenil se limitou a exercer uma dimensão pedagógica, vinculada ao âmbito escolar, incapaz de afirmar os jovens enquanto sujeitos de direitos, capazes de fortalecer a cidadania e politização nos processos de participação política.
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